A group of over 50 demonstrators passed the gates and broke into the Kasarani Sports Centre, where the activities of 7th World Social Forum were opened just for previoulsly subscribed participants. They then headed to the organization offices and press sector in order to demonstrate against the fees charged this year to take part in the event.
In front of the entrance of the building, the youngsters sang, danced, and delivered speeches accusing the restraints imposed by the Forum to Kenyan people who could not afford to pay the fees to participate. The prices of food and water charged within Kasarani Sports Centre were also criticized by the demonstrators.
The protests focused as well supposed irregularities on commercial agreements signed by the WSF organization with private companies. According to the People’s Parliament movement, companies monopolized the services offered to participants of the Forum.
After having dragged the attention of many people, the demonstrators demanded that members of WSF Kenyan Committee justified the accusations. As the call wasn’t ansewred, they made a countdown demanding the presence of some representant of the commitee, otherwise they would brake into the building and occupy the offices.
The countdown wasn’t observed by the organizors, so the demonstrators peacefully entered the building and headed to the top floor, where the Organizing Committee works.
Then a meeting was held, and the group of demonstrators delivered a list of demands, in which was included the free entrance at Kasarani Sports Centre during the Forum. On the next day the gates were all open to the general public.
Translated by Luciano Maximo
[pt_br]No dia 22 de janeiro, terceiro dia de atividades do Forum Social Mundial, um grupo de jovens ligados à iniciativa “People’s Parlament” (Parlamento do Povo) resolveu protestar contra a organização queniana do FSM.
Um grupo de cerca de 50 pessoas atravessou os portões que davam acesso ao complexo esportivo, até então aberto apenas aos inscritos e se dirigiram ao setor do ginásio onde se localizava os escritórios da organização local e as salas de imprensa.
Diante da entrada do prédio, organizadamente os jovens cantavam, sentavam, dançavam e discursaram denunciado o fechamento do Fórum aos quenianos de baixa-renda. Suas denúncias criticavam os preços cobrados para as inscrições. para o consumo de água e comida no interior do complexo esportivo onde todas as atividades de desenvolviam.
Denunciavam também supostas irregularidades contratuais com as empresas prestadoras de serviços ao FSM e a criação de monopólios comerciais no interior do próprio FSM.
Em seguida, os manifestantes exigiram a presença dos responsáveis pelo Comitê Queniano para prestarem esclarecimentos. Como o chamado não teve resposta os manifestantes fizeram uma contagem regressiva para ocupar o prédio, caso ninguém comparecesse ali para o dialógo.
Contagem encerrada os manifestantes entraram pacificamente no prédio sem qualquer resistência e se dirigiram ao último andar onde se localizava o Comitê organizativo.
Neste momento, alguns responsáveis pelo Comitê passaram a dialogar e uma reunião foi imediatamente estabelecida nas arquibancadas do estádio. Uma discussão acalorada teve início com argumentos bem fundamentados de ambos os lados. O grupo então apresentou uma lista de reivindicações que incluiam a livre entrada de pessoas na área do Fórum.
No dia seguinte os portões estavam abertos.
Protesto e ocupação do comitê organizativo do FSM
E ai Henrique, tudo voltando a rotina?
legal poder ler e ver as fotos, de um momento/fato/ contexto que soubemos por vc mesmo, porém diferente de ouvir o ver confirma dá cor e emoção aos fatos (bons e ruins) vividos lá em Nairobi.
Muito bom o texto e boas fotos deu pra “sentir o clima” daquele momento.
Agora que descobri o caminho desse site e virei fuzar de vez em quando.
bjs,
Rosemary Gomes