Professores da UFPA debatem prática de ensino durante o FSM

O Grupo de Estudos Linguísticos e de Práticas Educacionais do Norte, composto por professores da UFPA, coordenou, durante a programação do Fórum, a atividade ‘Práticas de ensino de Língua Portuguesa’. O evento sugeriu aos participantes o uso de instrumentos didáticos indispensáveis no ensino da língua portuguesa. Ainda houve discussão sobre a inclusão de portadores de necessidades especiais na sala de aula e espaço para perguntas e colocações, além da apresentação do Grupo de Teatro Monturu.

Os professores do curso de Letras da UFPA José Anchieta de Oliveira Bentes, Isabel Cristina Rodrigues, Rita de Cássia Macedo Leal, Débora Cristina Ferreira, Marília Fernanda Pereira de Freitas, Rita Bentes e Maria Helena Rodrigues Chaves estavam à frente da atividade e apresentaram os resultados de pesquisas desenvolvidas pelo grupo ao longo dos últimos anos.

De acordo com a professora Rita Bentes, é preciso que os professores utilizem todos os instrumentos didáticos quando estiverem ministrando aula. “O professor precisa desenvolver trabalhos de grupo, promover vivências, trazer jornais e livros para os alunos analisarem os gêneros textuais e pensar em instrumentos didáticos que estimulem os estudantes a participarem das aulas”, afirmou.

A professora Rita de Cássia Macedo Leal falou da necessidade da formulação de projetos na Academia que estejam diretamente ligados às escolas da rede pública. “É necessário formular trabalhos acadêmicos de sequência didática. É preciso agregar, aproximar a sala de aula com a universidade”. Segundo Leal, os projetos desenvolvidos pelas instituições de Ensino Superior beneficiam tanto a academia quanto a escola onde o trabalho está sendo desenvolvido. De acordo com a professora, a escola se transforma num espaço de capacitação, potencializando o conhecimento dos alunos.

A inclusão de deficientes na sala de aula foi um assunto pouco discutido no Fórum Social Mundial, mas ganhou destaque nas palavras do professor José Anchieta de Oliveira Bentes, “a deficiência é um problema social, cultural e histórico que produz a discriminação. O professor precisa pensar a prática de aula não só em função da maioria dos alunos, que são os ditos normais, mas também em função dos deficientes”.

O evento encerrou com a performance dos 19 estudantes que integram o Grupo de Teatro Monturu, da Escola Estadual de Outeiro, na ilha de Caratateua. A peça teatral ‘Amazônia, quem sou eu?’, abordou problemas sociais, como a morte de Chico Mendes e a destruição das florestas.


Texto: Tatiara Ferranti – Assessoria de Comunicação Institucional

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