[en] Women united for peace and social justice [pt_br] Ganhadoras do Nobel da Paz reforçam ações por justiça social e paz no planeta

Foto: Wangari Maathai

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Kenyan ambientalist Wangari Maathai, Northern American professor Jody Williams, and Iranian lawyer Shirin Ebadi met up at the 7th World Social Forum, held in Kenya’s capital Nairobi, to stand out for a international campaign to establish social justice and peace in the planet.

They are from different cultural backgrounds. They are activists in opposite fields. However, they have have in common the responsibility of working for a better world and the winning of the Nobel Peace Prize.

In one of the most waited panels of Nairobi’s Forum, the three women spoke about the Nobel Women’s Initiative movement, lauched in April 2006, defended the reduction of the world military budget, and demanded the respect of human rights of social excluded populations. Maathai, Williams and Ebadi also made an relevant alert on the threatens of global warming and the indiscriminate use of planet natural resourses, mainly in poor and developing countries.

The laureates intend to use the prestige reached with the Nobel Peace Prize and their experience as activists to push world leaders and mobilize the international community as so to establish a political agenda focused on social justice and peace.

“Women have got a crucial role in society for changing the world, because they represent the foundation of families and grassroots”, said Iranian Shirin Ebadi. She was laureated witn the Nobel Peace Prize in 2003, for fighting for the rights of children and activists persecuted by Iranian government. Ms Ebadi faces Iran religious regime in the same way she criticizes the US foreign policy. “We’ve been trhough tough days in Iran. Our people is suffering from violations of the most basis human rights by our own government, and also live with successive threatens from the US, who want to force a change in the world from the perspective of their war on terror.”

Northern American professor Jody Williams confirmed the critics: “Democracy and peace will never be reached through violence”, said. Ms Williams was lareated with the Nobel Peace in 1997 for her work on erradication of landmines in Central America and Africa. “Peace isn’t just the absence of armed conflicts. It’s, actually, a conquest of rights wich will guarantee the equal share of resources.”

Kenyan ambientalist Wangari Maathai won the Nobel Peace Prize in 2004 for fighting the deforestation in her country. Professor Maathai went on to develop her work into the Green Belt Movement, a broad-based, grassroots organization whose main focus is helping women’s groups plant trees to conserve the environment and improve quality of life. Since then, she strongly believes that if each person planted a single tree this action would improve planet enviroment conditions and brighten up the global warming.
During her speech at the 7th World Social Forum, Ms Maathai call the participants to act together. She told the story of a hummingbird that makes a great effort to put out the fire in a forest just by droping water form its beak as many times it is necessary, meanwhile the other animals run away from the fire. “It’s our responsibility as individuals. At the Forum, we manage to build up movements to face the problem of the world together”, said Wangari Maathai.
[pt_br] Nairóbi, Quênia – A ambientalista queniana Wangari Maathai, a
professora norte-americana Jody Williams e a advogada iraniana Shirin
Ebadi se encontraram no Fórum Social Mundial nesta terça-feira para
divulgar uma campanha de conscientização da comunidade internacional
em busca de justiça social e paz no planeta. Elas possuem bagagem
cultural opostas e são ativistas em campos diversos. Mas têm em comum
a responsabilidade de trabalhar por um mundo melhor e a conquista do
prêmio Nobel da Paz.

Num dos painéis mais concorridos do Fórum de Nairóbi, elas reforçaram
o movimento Nobel Women’s Initiatiave, lançado em abril do ano
passado, e defedenram a diminuição do orçamento militar dos países do
mundo, exigiram que os direitos humanos das populações excluídas sejam
respeitados, alertaram sobre a utilização indiscriminada dos recursos
naturais do planeta e os riscos do aquecimento global, criticaram os
governos que mantêm políticas armamentistas e convocaram os ativistas
do Fórum Social Mundial para agirem.

As vencedoras do Nobel usam o prestígio alcançado com a condecoraçã e
a experiência de militância política para influenciar autoridades e
mobilizar comunidades no mundo inteiro para o estabelecimento de uma
agenda focada na justiça e na paz. Em 100 anos, apenas 12 mulheres
foram premiadas com o Nobel da Paz. ”As mulheres têm um papel crucial
na transformação do mundo, pois representam a base das famílias e das
comunidades”, afirma a iraniana Shirin Ebadi.

Ela foi laureada com o Nobel da Paz em 2003, por defender direitos de
crianças e de perseguidos políticos no Irã. Ela enfrenta o governo
religioso do país da mesma maneira que critica a política externa
norte-americana. ”Passamos por dias dificeis no Irã. O povo sofre com
o desrespeito aos direitos humanos mais básicos e vive sob sucessivas
ameaças dos Estados Unidos, que querem transformar o mundo a partir da
guerra contra o terror”, afirma Shirin.

A professora norte-americana Jody Williams ressalta a crítica: ”A
democracia e a paz nunca poderão ser alcançadas pela via da
violência”, diz. Williams foi premiada com o Nobel em 1997 por seu
trabalho de erradicação de minas terrestres na África. ”Paz não é a
ausência de conflito armado, é um conquista de direitos que garantam a
divisão igualitária de recursos.”

A ambientalista queniana Wangari Maathai ganhou o prêmio Nobel da Paz
de 2004 por se opor ao desmatamento no Quênia. Fundadora da ONG
Plantar Árvores, ela acredita que se cada pessoa no mundo plantasse
uma árvore, a ação amenizaria o aquecimento global do planeta. Em sua
fala, Maathai contou a história do beija-flor que se esforça para
apagar o fogo da floresta trazendo água no bico, enquanto os outros
animais se afugentam das chamas. Ӄ nossa responsabilidade enquanto
indivíduos. No Fórum, conseguimos criar um movimento para que os
problemas da sociedade sejam enfrentados em grupos.”

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