Dificuldade de se fazer mídia livre no FSM

Dificuldades no jornalismo qualquer profissional encontra. E mais ainda nós, virajovens, que tivemos a missão de fazer a cobertura do Fórum Social Mundial. Prova de fogo melhor que essa não haveria.

As reclamações vão desde desinformação à falta de estrutura dos locais designados para imprensa livre, onde o aparato tecnológico inesperadamente conseguia dificultar o processo. Afinal, os virajovens não estão familiarizados com os computadores e teclados belgas (os mais de 400 utilizados no Centro de Comunicação e nas salas da Comunicação Compartilhada foram doados por uma organização belga).

O acesso aos locais dos eventos também foi uma das reclamações de quem já havia reclamado da dificuldade de se participar dos eventos. Apesar de haver uma política de transportes, ela se demonstrou insuficiente para atender à demanda do Fórum.

Os organizadores dizem que linhas de ônibus foram disponibilizadas para atender essa necessidade, mas apenas nos dois principais territórios do FSM. Segundo muitos participantes, não foi o suficiente e o pior: muita gente nem tinha informação sobre a existência desses ônibus.
Contudo, sobrevivemos ao teste, sem muitos traumas, quase ilesos e um pouco mais experientes.

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