CMS irá às ruas, para marcar 26 de Janeiro

Ir onde o povo está. Esta foi a tônica das propostas apresentadas pelas organizações participantes da reunião da Central dos Movimentos Sociais realizada dia 14 de dezembro, em São Paulo, para o formato das atividades que marcarão a passagem do 26 de Janeiro, Dia de Mobilização e Ação Global chamado pelo Fórum Social Mundial.

Foram sugeridas panfletagens, encontros de bairro e performances de rua em que os movimentos sociais expressem suas lutas. Tudo ocorrerá em uma sábado que cairá dentro de um feriado prolongado da cidade de São Paulo, iniciado com o seu aniversário, dia 25. A idéia é que as atividades descentralizadas aconteçam pela manhã, nos bairros, e depois convirjam para a área central, para encontros maiores.

Quanto aos temas: integração latino-americana, lutas anti-imperialistas, solidariedade com Evo Morales, na Bolívia, com Hugo Chavez, na Venezuela, lutas por reformas no Brasil – agrária, urbana – e democratização da mídia foram os mais recorrentes nos debates de sexta.

Dois grandes eventos fora de São Paulo fazem parte da agenda priorizada pela CMS para a Ação Global de Janeiro: o Fórum Social do Mercosul, com duração de 3 dias, em Curitiba, e a programação de Belém (que será sede do FSM em 2009), com seminários a partir do dia 22 e marcha no dia 26.

Programação paulistana

Atividades já planejadas por organizações de São Paulo foram apresentadas na reunião e devem compor a programação do 26 de Janeiro: O Sábado-feira, chamado pela Comissão Brasileira de Justiça e Paz de São Paulo com formato de feira em que as várias entidades apresentarão seus trabalhos e o que vem fazendo, com espaço para alguns debates e rodas de conversa. A Marcha Mundial das Mulheres planeja uma batucada, que vai acontecer em diversas outras partes do mundo, colocando em pauta a agenda do movimento.

A Rede Paulista pela Democratização da Comunicação e da Cultura apresentou a idéia de realizar um debate sobre a visibilidade das lutas sociais na mídia. E também uma proposta de intervenção teatral a céu aberto, com cerca de 200 atores e vários diretores ou diretoras de São Paulo trabalhando juntos. Também são esperadas intervenções de rua dos movimentos Hip Hop e de luta por moradia.

As performances culturais, no centro de São Paulo, poderão ser seguidas de ato político. A reunião contou com a presença da CUT, Marcha Mundial das Mulheres, Conam, Facesp, representantes do movimento negro, Cebrapaz, Ubes, UNE. Ciranda e Intervozes participaram pela Rede Paulista pela Democratização da Comunicação e da Cultura.

Veja documento produzido na reunião anterior, em Belém.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *