Em uma série de ações contra o povo curdo na Turquia, as forças repressivas vêm intensificando as detenções de repórteres que cobrem ou participam de protestos contra os massacres e toques de recolher impostos a cidades do Sul do país, de maioria curda, incluindo o aumento da violência policial contra estudantes universitários.
A agência feminista de noticias Woman News Agency (Jinha) denuncia as prisões arbitrárias de jovens profissionais e midiativistas que colaboram para as suas coberturas.
Na última terça-feira (5), a repórter Rojda Oğuz foi detida na cidade de Wan como parte das operações policiais turcas contra os estudantes locais. A polícia organizou ataques a um dormitório estudantil e muitas casas estudantis em 5 de janeiro, em Van. A repórter Rojda Oğuz, que é também aluna na instituição Van Yüzüncü Yıl University- e outros(as) 16 estudantes foram detidos(as). Ontem (8) Rojda emais quatro estudantes foram levados(as) a um tribunal, onde foram presas(os). O grupo restante foi liberado após depoimentos, em parte sob liberdade vigiada.
Rojda foi encarcerada por fazer a cobertura das manifestações para a Jinha e por ser membro da Associação de Estudantes patrióticos (Yoder).
Agência feminista visada
Em dezembro, outra repórter da agência feminista, Beritan Canözer, foi levada sob custódia pela polícia e um distrito da maior cidade curda da Turquia, Diyarbakir, onde um toque de recolher completava 15 dias ininterruptos em vigor. Ela cobria uma marcha de protesto contra o toque de recolher e pelo fim do massacre promovido pelas forças turcas no distrito.
Outros(as) repórteres protestaram contra a detenção, enquanto ela era levada para uma delegacia local.