Para chegar a um número tão grande de permissões para plantio e comercialização muitas facilidades foram criadas para as multinacionais nos últimos anos. Entre elas podemos citar a redução da zona livre de transgênicos no entorno das unidades de conservação. E a ampliação em 50 vezes no limite de resíduo do veneno Roundup permitido na soja transgênica.
Outro fato merecedor de destaque é que ao longo de 2009 vários ministérios não nomearam representantes da sociedade organizada para a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança. A CTNBio é responsável pelas liberações e deveria contar com a participação de mais pessoas.
Em Porto Alegre o pesquisador da Embrapa José Maria Ferraz apresentou dados mostrando que as pesquisas feitas pelas empresas são inconsistentes do ponto de vista científico. Mas mesmo assim são aceitas para aprovação dos transgênicos.
E as pressões para 2010 são bastante grandes como apontou Leonardo Melgarejo, representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário na CTNBio. Segundo ele estão na pauta liberações de arroz, soja e milho transgênicos. Além de debates sobre possível desmanche de regras relativas a liberações comerciais e monitoramento pós-comercialização.
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