Este formato descentralizado divide opiniões. Se por um lado traz a proposta de reunir diferentes setores regionais, por outro pode isolar os movimentos sociais, fato discordante da proposta que vem do primeiro Fórum em 2001, de união e solidariedade global.
Alguns fatos chamaram a atenção em um importante evento para os movimentos sociais e populares: a realização do Fórum social Mundial em hotéis de luxo em Salvador ao invés de espaços públicos, como as universidades; pouca informação sobre o Fórum na cidade, tanto para os participantes, quanto para os moradores de Salvador.
Rafael Borges, do Movimento dos Trabalhadores Desempregados, MTD, reclama do caráter governamental do Fórum Social Mundial Temático. E avalia que houve um distanciamento entre os interesses dos movimentos sociais e a programação do evento. Para ele, as mesas de debate contam cada vez menos com menos militantes “de base”.
Durante a atividade “Violência nas periferias urbanas e ameaça à democracia” Débora Maria da Silva, uma das Mães de Maio, criticou a organização do Fórum. A militante afirma que foi convidada para estar na mesa, mas seu nome não constava na programação oficial. Fatos como este não foram isolados. (Pulsar)
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