Universidade para os pobres

O Movimento dos Sem-Universidade (MSU) está organizando uma “mobilização virtual” para pressionar os deputados federais a aprovar o projeto de lei que institui a reserva de 50% das vagas nas universidades para estudantes provenientes da rede pública. Trata-se de um envio massivo de e-mails a esses parlamentares até o dia 25 de abril, que é o dia previsto para a votação.

O projeto visa garantir o acesso a todos os cursos, inclusive os mais concorridos como medicina e engenharia, por exemplo, que também passariam a ter metade de suas vagas preenchidas por alunos das classes sociais menos favorecidas. Se aprovado, as universidades terão 6 anos para implementá-lo, sendo 12,5% da reserva de vagas já no primeiro ano.

O tema foi discutido numa oficina sobre acesso à universidade, realizada durante o II Fórum Social Brasileiro, que acabou se tornando uma plenária de cerca de 50 participantes, com deliberações de ações conjuntas. Segundo Sérgio Custódio, da coordenação nacional do MSU, o projeto está em pauta no Congresso Nacional desde 1999 e desde lá tem sido fortemente boicotado pelas elites brasileiras. O último golpe foi desferido no início de fevereiro, logo após ter sido aprovado por unanimidade na comissão de Constituição e Justiça da Câmara. “Depois de três dias de pressões da Rede Globo, dois líderes de partidos de direita da Câmara descobriram um recurso de questionamento do envio do projeto, e conseguiram barrar a votação”, explica.

Em meio às discussões sobre esse e outras questões relacionadas ao acesso à universidade, os participantes da oficina do MSU também decidiram levar à plenária da Central de Movimentos Populares, que será realizada no domingo, a idéia de elaborar um cartaz com os rostos de todos os políticos que se elegeram com dinheiro do ensino privado.

A agenda de táticas de luta inclui ações coletivas no Ministério Público Federal contra quaisquer cobranças de mensalidades por parte das universidades públicas, que atualmente lucram com uma série de cursos de extensão e pós-graduação lato-sensu, entre outros. Outro ponto de acordo entre os participantes da oficina promovida pelo MSU foi promover o fortalecimento do Conselho Social do Proune, que é um âmbito de controle da sociedade sobre a concessão de bolsas de estudos realizada com o dinheiro público. “Precisamos conhecer e abrir a caixa preta que é a contabilidade das universidades, para evitar que o Proune dê margem a esquemas de favorecimento e corrupção”, argumenta.

Atualmente, esse conselho já existe, mas carece de força política. “As pessoas precisam saber que ele existe, que podem fazer denúncias de irregularidades, dar contribuições”, conclui.

Mais informações: www.msu.org.br

10 thoughts on “Universidade para os pobres

  1. Universidade para os pobres
    Eu acho que alem de abrirem mais vaga deve espandir o programa para outos estados de são paulo,pricipalmente na zona- leste. Porque é direito de toda cidadão fazer um facudade.

    1. Universidade para os pobres
      Universidade para pobres ou para quem tem condiçães de pagar uma universidade?Sim porque no meu ponto de vista á UERGS e a UNIVERSIDADE FEDERAL foram criadas para quem não tem condições de pagar uma faculdade e as mesmas estão tomadas de quem tem como pagar seus estudos.
      Acho á idéia interessante mas se for realmente usada em benéficio do pobre

      1. Universidade para os pobres 31 de maio de 2008 maristelia
        Acriaçao desse projeto chegou em boa hora,trabalho de empregada domestica ,naum tenho condinçoes
        de fazer uma faculdade, gostaria muito de conseguir uma vaga.

  2. Universidade para os pobres
    OI
    MEU NOME É LEANDRO E MORO EM SAO VICENTE/sp
    ME FORMEI NO ENSINO MEDIO HÁ 4 ANOS E NÃO CONSIGO EMPREGO PARA PODER CURSAR UMA FACULDDE E MEUS PAIS, APESAR DE TRABALHAREM TÊM PROBLELMAS DE SAUDE E GASTAM MUITO COM MEDICAÇÃO E FITAS REAGENTES PARA GLICEMIA…O QUE O GOVERNO NÃO DÁ A NÃO SER QUE ENTREMOS COM MANDATO DE SEGURANÇA PAGANDO UM ADVOGADO
    Estudei sempre em escola publica e por problemas de saude, tive que terminar o ensino medio (2° e 3º) em escola particular supletivo.
    Por esse motivo não posso entrar em quase nada que seja oferecida pelo governo, e não sei como poderei fazer alguma coisa para reverter isso.
    Preciso de emprego e continuar estudando…e não sei como funciona o PROUNI, mas parece que tb tenho que ter me formado na escola publica!
    o que posso fazer?

  3. Universidade para os pobres
    olá
    povooooooooooo melhor q universidade para pobres e negros seria acabar com essa coisa de vestibular e o vestibular ser especifico as materias do curso ao qual vc tem interesse.

  4. Universidade para os pobres
    Acho no minímo pejorativa a expressão “[ PARA OS POBRES]”, com certeza me enquadro no grupo dos que reinvindicam direitos; Nosso País carece de fortalecimento do ensino em todos os niveís se não para ” pobres” más, para seu crescimento e consequente desenvolvimento, com inclusão, respeito e acima de tudo, dignidade como princípio de valores humanos insuplantáveis…!

    Universidade para Todos.

  5. Universidade para os pobres
    ola meu nome é camila de araujo há um bom temo tento engressar em uma universidade más tá dificil amigos, quero fazer parte desse movimento.

  6. Universidade para os pobres
    oi galera!! devo dizer q estou completamente indignada com a falta de responasabilidade e interesse do governo em relação a educação “facíl” nesse país! o tempo passa e fik cada vez mais dificil conseguir uma vaga na universidade!!
    pois é turma, vamos reagir, lutar e vencer!! primeiro quero saber: como fasso pra participar desse movimento?
    xau.. vamos a luta…..

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