Imagem: Adenilson Nunes /Secomhttps://fotospublicas.com/capoeira-de-roda-deve-ser-reconhecida-como-patrimonio-cultural-da-humanidade/
Entender como a capoeira se relaciona com a modernidade, seus paradoxos, ambiguidades e contradições a partir de suas intersecções e cruzamentos de diferentes heranças e modernidades foram o escopo da tese de doutorado “TUDO QUE A BOCA COME: a capoeira e suas gingas com a modernidade” de Paulo Mutaokê.
A tese será defendida hoje, às 8h no PAF V, sala 407, na UFBA, campus de Ondina da UFBA em Salvador-BA.
O estudo do Contra-Mestre Sem Terra, Paulo Magalhães, buscou respostas a perguntas como: a capoeira tem alguma ligação com o candomblé? Existem conexões entre essa arte-luta e entidades espirituais como Exu, os caboclos ou os ancestrais? Seria possível estabelecer relações entre a visão de mundo bantu e a física quântica? Onde entram as políticas culturais, as competições e a capoeira gospel nesse jogo aí?
O caminho percorrido pela pesquisa e seus achados serão apresentados durante a defesa.
Paulo Andrade Magalhães Filho (conhecido como Contra-mestre Sem Terra / Tata Mutaokê) é jornalista e mestre em ciências sociais e defende agora seu doutorado em Ciências Sociais. Coordenador do Coletivo Ginga de Angola (UFBA), membro da Associação Brasileira de Capoeira Angola, do Fórum de Capoeira de Salvador, do GT de organização do Congresso de Capoeira da Bahia e da Rede Nacional de Ação pela Capoeira.
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SERVIÇO
O QUE: defesa da tese de doutorado “TUDO QUE A BOCA COME: a capoeira e suas gingas com a modernidade”.
quem: Paulo Andrade Magalhães Filho
quando: hoje, 04/09/2019
hora: 8h
onde: PAF V, sala 407, na UFBA, campus de Ondina da UFBA em Salvador
Banca Avaliadora: Adalberto Santos, Daniele Canedo (Instrutora Pimentinha), Mestre Luiz Renato Vieira, Antônio Liberac, Eduardo Oliveira e Milton Moura
Ao final, acontecerá uma roda de capoeira conduzida pelo Coletivo Ginga de Angola e pela Associação Brasileira de Capoeira Angola, além de samba de roda e degustação de iguarias afro-brasileiras (inguidiá).