Tantas ele fez e abusou da regra três, que, quando imaginávamos finalmente vislumbrar uma luz no fim do túnel, vem de novo o negacionista-mor da nação questionar a luz difusa do abajur lilás.
Pensar dá trabalho. Planejar dá trabalho. Trabalhar dá trabalho. O ser minúsculo não apresenta – nem nunca apresentou – nenhuma proposta viável e decente para a rápida saída do apavorante túnel. Sua contribuição até aqui foi tão-somente jogar saliva pútrida no ventilador. Ou algo mais, se é que me entendem.
Primeiro foi contra o distanciamento social. Fazia questão, inclusive, de gerar aglomeração, quando de suas escapadelas do mais improdutivo pedaço de terra brasileiro: o Palácio do Planalto.
Depois, combateu o uso de máscara, sempre dando mau exemplo ao não usá-la ou duvidando de sua eficácia para evitar a proliferação do vírus.
Incansável em contrariar todas as práticas recomendadas pela comunidade científica do mundo inteiro, o napoleão-de-hospício bananeiro agora se lança na insana batalha (final?) de questionar a segurança e eficácia da vacina, qualquer que seja a origem: americana, russa, chinesa, inglesa, javanesa…
Só nos cabe indagar ao guru supremo da nação e também ao seu estropiado séquito: qual então o caminho a seguir?
Cri-cri-cri… Silêncio ensurdecedor. E likes a torto e à ultradireita do intrépido, medieval e insano “Exército de Bolsonareone”.
E la nave va. Para onde, não sei.
O autor é beletrista de antanho, influenciador analógico e carimbador de cartão de vacinação.
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