Esta coluna traz algumas reflexões acerca do último fato no jogo da política brasileira: a convocação do novo jogador para o Cargo de Ministro da Educação.
Minha surpresa, no entanto, não se dá a partir dessa convocação tendo em vista que ao que parece, ele possui atributos importantes para o técnico. Minha indignação se aciona a partir de alguns aspectos: 1) como um jogador pode descrever atributos que não possui? 2) por que esse atributo é tão fetichizado? 3) por que esse atributo ‘afiançaria’ ao jogador um ideário compatível com a ‘defesa’ da educação pública brasileira e ‘ajudaria’ ao time adversário?
Em um jogo coletivo, cada jogador deve ter um ou mais atributos para ajudar o time a vencer cada partida. Cada jogador vai atuar potencializando esses atributos ao longo do jogo para desarticular, impedir e desestabilizar e, assim, vencer o adversário. Cada partida percorrida, deixa o time mais próximo de vencer o campeonato.
Então, quais os reais atributos que esse jogador irá utilizar, para que àqueles que não tem apreço pelo atual governo possa conter as jogadas?
De qualquer maneira um atributo é passível de ser verificado: o novo jogador possui a mesma base ideológica do governo. E isso basta verificar em seu Curriculum…
Retomemos a máxima…
Nenhum técnico convoca um jogador para tornar o time pior! O técnico pode até errar, convocando um jogador com atributos que não ajude ao time do jeito que ele gostaria, mas o fato dele estar lá, de criar algumas jogadas, pode ser suficiente para ganhar a partida e, consequentemente, o campeonato!
Então, só nos resta esperar com quais atributos o novo convocado irá atuar…
Imagem: Eder
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