Esta coluna traz algumas reflexões acerca do último fato no jogo da política brasileira: mais um jogador foi convocado para o Cargo de Ministro da Educação.
Entretanto, elas não ocorrem a partir dessa convocação tendo em vista que ele já jogava em outras partidas e, sim, a partir das seguintes questões: qual o atributo ‘verdadeiramente’ necessário para que o jogador seja convocado? O que os jogadores têm em comum, já que possuem atributos diferentes? E por que o time adversário acha que um jogador convocado do outro time irá ajudá-lo a vencer o jogo?
Bem, sabemos que, antes de qualquer jogo coletivo o técnico juntamente com sua comissão analisa os jogadores do seu time e os do time competidor. Analisa os atributos… As jogadas… Os pontos fracos e fortes… Os juízes… E, assim, vai construindo uma estratégia por mais absurda que aparentemente seja!
Em um jogo, um jogador vai utilizando os seus atributos possibilitando os dos outros para coletivamente vencerem o adversário, mesmo que tenha que cometer algum tipo de ‘falta’…
Independentemente, deste ou daquele atributo, um é passível de ser verificado: o mais novo convocado possui a mesma base ideológica do governo. Basta verificar seus posicionamentos e comportamentos durante a concentração e em outras partidas… No Curriculum…
E como em um time, os jogadores, a comissão técnica e o técnico, possuem o mesmo adversário: a educação pública brasileira. Então, parece que o importante não são os atributos em si, e sim, a vontade em derrotar o adversário!
Também, não podemos esquecer que cada jogo coletivo possui regras para a quantidade de substituição de jogadores durante uma partida. Alguns podem três… Outros cinco… Outros não há quantidade específica e, as substituições ocorrem quantas vezes for necessário!
O técnico, a depender das jogadas do time adversário, poderá convocar um jogador que tenha uma boa relação com os colegas do time e que possua atributos que mais se adaptem ao jogo! Outras vezes convoca um jogador pouco conhecido para surpreender o adversário!
Então, retomemos a máxima…
Nenhum técnico convoca um jogador para tornar o time pior, pois o que importa sempre será vencer! O técnico não irá convocar um jogador para facilitar o jogo do outro time!
Então, só nos resta aguardar como o mais novo jogador irá utilizar seus atributos para que seu time derrote o adversário: a educação pública brasileira!
imagem: Mariano
Artigos assinados não expressam necessariamente a opinião da Ciranda e são da responsabilidade de seus autores(as).
Leia todas as colunas