As três estrelas além do tempo se resumem ao um astro rei chamado Jaqueline Goes, responsável por sequenciar o genoma do Covid-19. A mulher preta e baiana se destacou em uma carreira, em que raramente se encontra uma pessoa preta. As condições de acesso a educação, o tempo para descansar do trabalho, entre outros fatores se fazem presente na vida de quem se ‘‘dedique’’ a sobreviver.
Assim, a chegada a tais espaços podem ser mais longo e árduo, se o indivíduo tem um perfil étnico, avesso ao padrão dominante e um padrão sócio econômico que não seja das elites; em outro lado, branco, em que aqueles que só se preocupam em estudar, irem ao shopping tomar coca-rola… vão ser médicos, juízes.
A necessidade de ocupação de espaço por mulheres pretas é um direito nos locais em que elas são protagonistas, por isso deve-se levantar a mão e pegar o que lhe é legítimo.
Esta cientista é uma referência preta para as nossas crianças. A sua imersão nas pesquisas dentro da pandemia tem ajudado o mundo e o Brasil a trabalharem dia e noite na busca da vacina e outros medicamento.
Comemoramos por saber que há uma preta responsável por esta realidade.
A academia é o lugar onde devemos estar contribuído e fazendo reflexões, e esta autoridade científica nos enche de orgulho. Jaqueline Goes continua inspirando e preparando o espaço para aqueles que estão chegando.
Salve povo preto!
Salve a mulher preta!
Imagem:Montagem Ciranda.net, Jaqueline Goes – Facebook
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