No Brasil, passamos por várias fases de vivência da pandemia:
– negação da doença (“temperatura alta do país mata o coronavírus, blá-blá-blá…”);
– negação da gravidade da doença (“gripezinha, blá-blá-blá…”);
– negação dos números de vítimas da doença (“evolução da curva de contaminados inflada, enterros forjados, blá-blá-blá…”);
– negação das formas de conter a disseminação da doença (“máscara não protege, distanciamento social não resolve, blá-blá-blá…”);
– negação da tentativa de conter a doença (“vacina altera DNA, não somos obrigados a tomar, blá-blá-blá…”).
Se mesmo após todas essas fases (todas desmoralizadas pelos fatos), grande parte dos brasileiros ainda dá crédito aos propagadores desse negacionismo criminoso é porque estamos mais doentes do que imaginávamos.
Da convalescência do pensamento padeceremos inapelavelmente.
Por Francicarlos Diniz, influenciador analógico e carimbador paranoico de cartão de vacinação.
Imagem: Ciranda.net
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