É preciso olhar pra céu, fechar os olhos e ver a chuva de estrelas

É noite de olhar pra céu, meu amor. Com ou sem confinamento a noite estará linda, porque pode ser formosa no coração e nas lembranças.

Ganhei de Pernão está magistral interpretação de Gilberto Gil de um clássico popularizado pelo Rei do Baião, o eterno Gonzagão.

Juro que não lembrava que é véspera de São João. Comida pra fazer, relatórios pra escrever, live e reuniões de trabalho à noite, quase roubam a fantasia de festejar uma das mais belas noites para o povo nordestino.

À medida em que ouvia a música atentando para a letra desfilavam na memória as lembrança dos festejos, desde os 4 anos de idade. Momento de soltar fogos com a supervisão do meu pai e comer batata doce e milho assados – na brasa da fogueira -por minha mãe, tias e vizinhas.

São tão lindas e significativas as lembranças do São João no Ser-tão, que resolvi vestir uma camisa quadriculada para encarnar o espírito junino.

Sinto vontade de libertar e misturar os substantivos, verbos, adjetivos e predicados para compartilhar as delícias do viver e celebrar o São João. No entanto, preciso concluir a leitura do artigo sobre territórios vulneráveis, objeto da reunião das 10 horas.

Liberem o rojão da mente e do coração. Comam pamonha e canjica. Bebam licor ou quentão. Soltem a criança e dancem o forró ou baião, pois é noite de São João.

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