Imagem: Ricardo Stuckert https://fotospublicas.com/lula-participa-de-ato-em-defesa-da-cultura-no-circo-voador-centro-do-rio-de-janeiro-2/
1. Em ato com artistas o Presidente Luís Inácio Lula da Silva ironiza o obscurantismo do ex-capitão que ora ocupa o planalto. Compara, de forma muito pertinente, a ação do atual governo à da Alemanha nazista, que iniciou os seus ataques a humanidade pela tentativa de destruição da cultura (UOL).
2. O bolsodória continua jogando o braço armado do seu estado contra a população pobre. A polícia atacou ambulantes na rua, o conflito é constante na região do Brás, os trabalhadores informais lutam duramente para sobreviver, e às vésperas do natal as possibilidades de obter algum ganho são melhores. Dessa vez eles reagiram, e com o apoio da população fizeram a polícia recuar. Incapaz para gerar empregos, o governador do estado de São Paulo criminaliza as alternativas precárias dos trabalhadores. A polícia provavelmente vai voltar, “e a repressão será ainda maior” (Revista Fórum).
3. Como a imbecilidade parece não ter limites, um vereador de Salvador resolve tentar retirar o nome de Paulo Freire de uma escola municipal (Jornal A Tarde). Sua pequena vingança contra o pensamento crítico, ou contra o pensamento, ou contra o conhecimento, ou contra a humanidade, vá lá saber.
4. O vereador, em respeito ao seu mandato, deveria se preocupar com o desempenho escolar do país, da cidade, das escolas municipais, mas elege a negação da educação para transformar em projeto a desigualdade. O país tem a quinta maior desigualdade de aprendizagem em matemática entre os estudantes considerados ricos e pobres, e a terceira maior desigualdade em leitura e em ciências do mundo, segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Somos campeões. Ora, viva Paulo Freire, que dedicou uma vida a combater essa desigualdade. 80 Países participaram dessa avaliação (Conversa Afiada).
5. O portal Outras Palavras traz um bom artigo dos professores Luís Filgueiras e Graça Druck sobre a nefasta aliança que sustenta o absurdo governo do síndico disfuncional. “Agora, está claro: devastação espantosa prossegue porque presidente apoia-se na ignorância dos neofascistas e nos interesses dos neoliberais. Mas tal coalizão revela precariedade do capitalismo brasileiro e brechas abertas, em tempos de revolta”.
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