Dia 348/365 – Um Viva a Dilma Vana Rousseff!

Imagem: Roberto Stuckert Filho/ PR https://fotospublicas.com/dilma-rousseff-durante-entrevista-a-tv-france-24/

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1. Hoje é o aniversário da Presidenta Dilma Vana Rousseff, a primeira mulher a ocupar o mais alto cargo do país. Atacada pelo patriarcado branco-histérico e pela milícia neoliberal da mamata, sofreu um golpe civil-militar-parlamentar travestido de impeachment que nos envergonha diante da história, e abriu caminho para a eleição da facada e da mamadeira de piroca.

2. Nos 348 dias de barbárie e ignorância, com ministro da educação que não sabe escrever, e coisas sem fim no mesmo nível, esse (des)governo que se instalou após o vampiro tem desmontado políticas públicas sem apresentar alternativas razoáveis para a população do país.

3. Depois da desvalorização do salário mínimo, de comprar a peso de ouro parlamentares para aprovar o fim da aposentadoria, com uma reforma trabalhista insana já herdada do golpe, vem a constatação do desmonte do Programa Minha Casa Minha Vida. A faixa I do Programa e a modalidade Entidades, de inclusão de cooperativas em autoconstrução, foram talvez as políticas habitacionais mais inclusivas que o país já sonhou, hoje destruídas.

4. Utilizando a terminologia da poeta Elisa Lucinda, a “morumbização” do olhar da elite brasileira, acompanhada por uma classe média que jura que é parte dessa elite-trombadinha, embora no fim fique apenas com a parte trombadinha, está dando nisso aí, genocídio da população pobre, negra, indígena.

5. Mas hoje é o dia do aniversário de Dilma Vana Roussef, vamos festejar o ânimo de uma mulher que sempre se dispôs a lutar por um país mais justo. Então hoje é o dia da utopia.

“Se o mundo ficar pesado. eu vou pedir emprestado a palavra poesia
Se o mundo emburrecer, eu vou rezar pra chover, palavra sabedoria
Se o mundo andar pra trás, vou escrever num cartaz a palavra rebeldia
Se a gente desanimar, eu vou colher no pomar a palavra teimosia
Se acontecer afinal, de entrar em nosso quintal a palavra tirania
Pegue o tambor e o ganzá, vamos para a rua gritar, a palavra utopia.”
Samba da Utopia, Jonathan Silva.

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