This latest arrest is yet another escalation of Israel’s attack on Palestinian human rights defenders, which continues to clamp down on the right to freedom of expression and the right to association.
Join the campaign for Jamal Juma’s release and for the freedom of the anti-Wall prisoners! It is crucial that global civil society stands in solidarity with their Palestinian counterparts.
[pt]
Jamal Juma foi preso por soldados israelenses, dia 16 de dezembro, em sua
casa. Os soldados disseram a esposa de Juma que ela só voltaria a ver o
marido quando houvesse uma troca de prisioneiros. Desde então, ele permanece
preso e proibido de falar com um advogado ou com a família, sem nenhuma
explicação oficial para a sua prisão, denuncia a Stop the Wall. Jamal, de 47
anos, dedica a vida à defesa dos direitos dos palestinos. Ele esteve este
ano no Brasil, participando do Fórum Social Mundial, em Belém .
O governo de Israel prendeu, dia 16 de dezembro, Jamal Juma, coordenador da
Campanha Stop the Wall
derrubada do muro construído no meio do território palestino. Segundo
informações do site da campanha, militares israelenses convocaram Juma para
um interrogatório à meia-noite do dia 15 de dezembro. Horas depois,
levaram-no de volta para sua casa. Juma foi mantido algemado, sob os olhos
da esposa dos três filhos pequenos, enquanto soldados revistaram sua casa
durante duas horas. Na saída, os soldados disseram a esposa de Juma que ela
só voltaria a ver o marido quando houvesse uma troca de prisioneiros. Desde
então, Juma permanece preso e proibido de falar com um advogado ou com a
família, sem nenhuma explicação oficial para a sua prisão, denuncia a *Stop
the Wall*.
Jamal, de 47 anos, nasceu em Jerusalém e dedicou a sua vida à defesa dos
direitos humanos dos palestinos. Ele esteve este ano no Brasil, participando
do Fórum Social Mundial, em Belém. Na ocasião, defendeu o boicote econômico
a Israel como uma das armas prioritárias para defender os direitos do povo
palestino. O foco principal do trabalho de Jamal é a capacitação das
comunidades locais para defenderem os seus direitos em face de violações
provocadas pela ocupação israelense. Ele é membro fundador de várias ONGs
palestinas e redes da sociedade civil. Também é coordenador da *Palestina
Grassroots Anti-Apartheid Wall Campaign* desde 2002. É muito respeitado pelo
seu trabalho e foi convidado para numerosas conferências de entidades e da
ONU.
Ainda segundo a *Stop the Waal*, Jamal Juma é o preso de mais alto escalão
no quadro de uma campanha de intensificação da repressão da mobilização
popular contra o muro e os colônias israelenses em território palestino. “No
início, foram presos ativistas locais das aldeias afetadas pelo muro. Agora,
estão sendo presos defensores dos direitos humanos internacionalmente
conhecidos, como Mohammad Othman e Abu Abdallah Rahmeh. Mohammad, um outro
membro da campanha *Stop the Wall*, foi preso há quase três meses, no
regresso de uma palestras na Noruega. Após dois meses de interrogatório, as
autoridades israelenses não conseguiram encontrar provas para acusa-lo e,
por isso, emitiram uma ordem de detenção administrativa. Abdallah Abu Rahma,
uma figura importante na luta não violenta contra o muro em Bil’in, foi
levado de sua casa por soldados encapuzados no meio da noite, uma semana
antes de Jamal ter sido preso, denuncia ainda a organização.
Na avaliação dos ativistas companheiros de Jamal, com estas detenções,
Israel pretende quebrar a sociedade civil palestina e sua influência na
tomada de decisões políticas em nível nacional e internacional. Eles fazem
uma convocação:
*“Este processo claramente criminaliza o trabalho dos defensores dos
direitos humanos palestinos e a desobediência civil palestina. É crucial que
a sociedade civil internacional se oponha às tentativas israelenses de
criminalizar defensores de direitos humanos que lutam contra o muro. A
política de Israel de atacar os organizadores que apelam à responsabilização
de Israel é um desafio direto às decisões dos governos e organismos mundiais
como o Tribunal Internacional de Justiça para responsabilizar Israel pelas
violações do direito internacional. Este desafio não deve ficar sem
resposta”.[es]Jamal Juma’ fue arrestado por las autoridades israelíes el 16 de diciembre. Este último arresto es no más otra escalada del ataque israelí a los defensores de derechos humanos palestinos, el cual sigue reprimiendo el derecho de expresión y de asociación.
Fuerzas de seguridad israelíes citó Juma’ a interrogación medianoche del 15 de diciembre. Horas después, lo trajeron nuevamente a su casa. Juma’ fue esposado mientras los soldados requisaron su casa durante dos horas mientras su esposa y tres hijos pequeños miraron sin poder hacer nada. Las palabras de despedida de los soldados dirigidas a su esposa: que únicamente verá a su marido mediante un intercambio de presos. Desde ese entonces, Juma’ has sido detenido y prohibido a hablar con un abogado o su familia. No se ha dado explicación alguna de su arresto.
Jamal, 47 años de edad, nació en Jerusalén y ha dedicado su vida a la defensa de derechos humanos palestinos. El enfoque principal de su trabajo es facultar comunidades locales a defender sus derechos humanos ante las violaciones ocasionadas por la ocupación. Es un miembro fundador de un número de ONG palestinas y redes de sociedad civil. Juma’ ha sido el coordinador de la Campaña Popular Palestina Contra el Muro de Apartheid desde 2002. Es ampliamente respetado por su trabajo y ha sido invitados a dirigirse a diversas conferencias de sociedad civil y de la ONU. Sus artículos y entrevistas son publicados ampliamente y su trabajo traducido a diferentes idiomas. Como una figura bastante visible, Juma’ nunca ha intentado ocultar o maquillar sus actividades.
El arresto de Jamal Juma es del más alto perfil dentro de una campaña recrudecida de represión de movilización popular contra el Muro y los asentamientos. Al principio encarcelando activistas locales de las veredas afectadas por el Muro, ahora las autoridades israelíes han pasado a la detención de defensores de derechos humanos internacionalmente reconocidos con Mohammad Othman y Abdallah Abu Rahmah. Mohammad, otro miembro de la Campaña Stop the Wall, fue arrestado hace tres meses al regresar de una gira de publicidad en Noruega. Después de dos meses de interrogación, autoridades israelíes aún fueron incapaces de ponerle cargos y por ende, le pusieron una orden de detención administrativa. Abdallah Abu Rahmah, una figura principal en la lucha no violenta contra el muro en Bil’in, fue sacado de casa a medianoche una semana antes del encarcelamiento de Jamal.
Con estos arrestos, Israel pretende socavar la sociedad civil palestina y su influencia en la toma de decisiones políticas a nivel nacional e internacional. Este proceso claramente criminaliza el trabajo de defensores de derechos humanos y la desobediencia civil palestina.
Es vital que la comunidad internacional combate los intentos israelíes a criminalizar los defensores de derechos humanos luchando en contra el Muro. La política israelí de atacar organizadores exigiendo la responsabilidad israelí es un reto directo a las decisiones de gobiernos y cuerpos globales como la Corte Internacional de Justicias (CIJ) de responsabilizar a Israel por sus violaciones de derecho internacional. Este reto no pasará.