Com essa pergunta a Comissão Organizadora da Conferência Popular de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional realizou na quinta-feira (25.06) às 16h, sua primeira Oficina Virtual.
A oficina aconteceu por meio da plataforma Zoom e contou com mais de 100 participantes. Foram duas horas repletas de muita troca. Três experiências em andamento foram apresentadas: os comitês da Bahia, Rio Grande do Sul e cidade de São Paulo.
A oficina iniciou com uma breve contextualização da situação feita por Elizabetta Recine (Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar). Na sequência Mariana Santarelli (secretaria executiva da Conferência Popular de Soberania e Segurança Alimentar e Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar) apresentou o perfil dos participantes e diagnóstico dos comitês emergenciais.
Elizabetta Recine abre a Oficina
Mariana Santarelli apresentou o perfil dos inscritos
Carlos Eduardo Leite do Consea BA explicou como está funcionando o Comitê Emergencial de Segurança Alimentar e Nutricional da Bahia. Apresentou algumas de suas linhas de ação, sua metodologia de trabalho e monitoramento. E também, alguns resultados, como por exemplo a distribuição de 31 mil máscaras artesanais para os povos indígenas e de 100 mil máscaras artesanais para os PCTs através da Sepromi.
Carlos Eduardo Leite falou das ações do Comitê Emergencial da Bahia
Vera Helena Lessa Vilella do COMUSAN São Paulo apresentou o comitê, a situação atual e a atuação de seu Comitê de Crise durante a Pandemia. José Raimundo Souza Ribeiro Jr, também do COMUSAN São Paulo, apresentou a estratégia de comunicação implementada pela comitê com a criação da rede de escuta popular. E trouxe um de seus resultados: informações, por meio de mapa, sobre ações e vulnerabilidades da cidade de São Paulo, territorializadas e georreferenciadas.
Vera Helena Lessa Vilella e José Raimundo Souza Ribeiro Jr. apresentaram a experiência do COMUSAN – São Paulo
Mapa de Vulnerabilidade e Ações – Município de São Paulo
Juliano Sá, presidente do Consea RS, encerrou a rodada de apresentação das experiências contando sobre a criação, articulação e ações desenvolvidas pelo Comitê Gaúcho de Emergência no Combate à Fome, que foi criado em 26 de março de 2020. Sá destacou os eixos da ação do Comitê Gaúcho: (1) Ações de solidariedade às famílias em situação de vulnerabilidade social; (2) Manutenção dos espaços de comercialização direta da agricultura familiar e manutenção dos equipamentos públicos; (3) Políticas Públicas e; (4) Estímulo à criação de comitês locais, nos municípios, comunidades e setores.
Juliano Sá – presidente do Consea RS falou sobre o Comitê Gaúcho de Emergência no Combate à Fome
Em seguida foram abertas perguntas para os participantes. E feitas algumas sugestões de encaminhamentos.
Participantes da Oficina fizeram suas contribuições
Elizabetta Recine (professora da UNB e membro do Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar) fez a moderação da oficina. André Luzzi (Banquetaço) e Vanessa Schottz (Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional – FASE) dividiram a relatoria. Heloisa fez o registro visual e iconográfico da oficina.
Os materiais apresentados durante a oficina foram os seguintes:
Perfil dos Participantes da Oficina | apresentação Mariana Santarelli
si_ntese_pesquisa_comitesemergenciais.pdf
Encaminhamentos Comitê Emergencial Bahia | apresentação Carlos Eduardo Leite – Consea BA
bahia_encaminhamentos_comite_emergencial_de_san_16.06.2020.pdf
Estrutura ações COMUSAN – SP | apresentação Vera Vilella – Comusan SP
sp_1_comusan_.pdf
COMUSAN – SP – Frente de Comunicação | apresentação José Raimundo Jr. Comusan SP
sp_comusan_-_frente_de_comunicac_a_o.pdf
RS Comitê de Emergência | apresentação Juliano Sá – presidente Consea RS
rs_comite_emerge_ncia.pdf
Fonte: Conferência Popular por Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional
Leia as demais matérias sobre a Oficina Virtual sobre Fortalecimento dos Comitês Estaduais e Municipais de Emergência”:
Comitês emergenciais unem solidariedade e incidência política em diálogo com a sociedade
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Solidariedade, agricultura familiar e manutenção de equipamentos públicos