Esta coluna traz reflexões acerca do último jogo da Política Educacional Brasileira: a volta as aulas na rede pública de ensino durante a “Pandemia”! Entretanto, elas, não acontecem apenas a partir disso, mesmo porque a pressão por parte do outro time já era esperada, e sim, pelo fato de que: partida com um time só, se ganha de “WO” (Walkover), vitória fácil!
Quem são os 38 milhões e 700 mil alunos da Educação Básica das instituições públicas brasileiras no jogo e nessa partida? São os técnicos, os jogadores, a torcida organizada ou são “gandulas,” apanhadores de bolas”, “pega bolas”, “colaboradores” etc.?
Como em qualquer ‘jogo coletivo’, um time estuda o adversário para poder traçar a melhor tática para vencer! Isso envolve diagnóstico, planejamento e ação!
Assim como em um jogo, cada time lança mão de um tipo de estratégia … E essa tática está ajustada na forma como ele observa o adversário! Isso significa dizer que, cada time vai observar o que for mais conveniente em relação ao outro e isso, também, é condicionado a partir de como ele está no campeonato. E, mesmo com tudo isso, nem sempre dá certo!
Em cada campeonato as regras são diferentes… Local, estadual, nacional… Cada um com sua quantidade de times, jogadores, tempos, normas etc.
Mas afinal, por que e a quem interessa o retorno das aulas na rede pública de ensino? Quais os riscos? Quem ganha? Quem perde?
O protocolo de segurança (biossegurança) já foi elaborado… Porém, do papel para a implementação deve haver uma ação coletiva para que todos os ‘passos’ e ‘passes’ sejam dados de maneira adequada e, assim, possa garantir o próprio protocolo e, consequentemente a segurança dos “alunos da escola pública”!
Só que, como em qualquer jogo coletivo, sempre tem um time mais fraco, com técnico, comissão técnica e jogadores que não possuem os atributos necessários para vencer um determinado adversário!
Assim, como em um jogo, se apenas um jogador ‘jogar sozinho’ o time não vence a partida!
Como um protocolo de segurança (biossegurança) será implementado se em um mesmo sistema público há disparidades entre as Instituições de Ensino? Então, se os gestores públicos não tiverem os dados mais aproximados da realidade, a chance de obter sucesso na partida é ainda menor… Ou será que a estratégia é do quanto pior melhor?
Como o time da Educação Pública Brasileira irá vencer os adversários que possuem ‘poder de fogo’ e jogadores com vários tipos de atributos?
Quando se olha por um prisma, a luz branca, na verdade, é composta por todas as demais cores. É ilusão acharmos que todos que olham por um prisma, irão ver a mesma cor…
É como se em um time todos os jogadores fossem iguais ou se todos os times tivessem o mesmo arsenal! Não! A Educação Pública Brasileira não possui o mesmo ‘poder de fogo’ dos demais times …
Quando não existe adversário, o outro time vence de “WO”!
Se estivermos impossibilitados de competir, perdemos por “WO”
Então, vamos a máxima…
Nenhum time joga para perder! Cada time possui um arsenal e poder de fogo que irá utilizar para vencer o adversário em cada partida! Cada time irá pressionar e tentar impossibilitar o adversário a qualquer custo!
Devemos ficar atentos nos juízes, nos jogadores, nas estratégias, nas partidas e em cada campeonato!
imagem: Ione Toreno – SEMCOM
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