[en]To mark the Palestinian tragedy [pt]Para não esquecer a tragédia palestina

[en] On 29 November 1947 the United Nations recommended the partition of Palestine into a Jewish and an Arab state despite the fact that the UN itself had found that such a step “may well run counter” to the principle of self-determination. The UN Partition Plan (UNGAR 181) was never fully implemented. However, it set the stage for the 1948 war in which Israel was unilaterally established as a Jewish state by ethnically cleansing over three-quarters of the Palestinian people, confiscating their lands and barring them from return; this war is remembered by Palestinians as the Nakba (catastrophe). Since then, Israeli policies and practices remain in violation of international law, including the Fourth Geneva Convention and the International Convention on the Suppression and Punishment of the Crime of Apartheid.

In 1974 the United Nations affirmed (UNGAR 3236) that Palestinians as a nation hold a set of inalienable rights: the right to self-determination without external interference; the right to national independence and sovereignty; and the right of Palestinians to return to the homes and properties from which they have been displaced and uprooted. In 1977, the United Nations declared 29 November as the Day of Solidarity with the Palestinian People.

Today, the State of Israel claims legitimacy based on the 1947 UN Partition Plan although it continues to violate international law and has failed to respect key UN requirements regarding borders, return of refugees, and protection of minority rights. Israel’s military expulsions destroyed Palestine’s pre-1948 Arab society.

Today Israel continues to deny refugees’ right to return, and to discriminate against its Palestinian citizens. Israel effectively controls the entirety of historic Palestine. 40 years into Israel’s military occupation of the Occupied Palestinian Territory and almost 60 years into the Palestinian Nakba of 1948, we reaffirm the inalienable rights of the Palestinian people. We reiterate Palestinian and global civil society’s 2005 calls to pressure Israel’s apartheid regime through a campaign of boycotts, divestment and sanctions (BDS) until these rights are achieved.

We commit ourselves, to make 2008 a year of raising awareness of the Palestinian Nakba and support of Palestinian refugees’ right of return. We will join Palestinian communities inside Israel, in exile and the Occupied Palestinian Territory in mobilizing for a year of educational and campaigning work beginning on November 29, 2007.

January 26, 2008 Solidarity for Palestine will be among the actions programmed by the WSF organization.

May 15, 2008 will be a day of global mobilization to commemorate the Nakba, and the continuing dispossession and denial of Palestinian rights.

60 Years of Displacement & Dispossession is Too Much

We Call for Full Realization of the Inalienable Rights of the Palestinian People

[pt]No dia 29 de novembro de 1947 as Nações Unidas recomendaram a partilha da Palestina em dois estados, um judeu e um árabe, não obstante a avaliação da própria ONU (Organização das Nações Unidas) de que tal medida poderia contrapor-se ao princípio da autodeterminação.[1]

O plano de partilha da ONU jamais foi integralmente implementado. No entanto, criou o cenário da guerra de 1948, durante a qual Israel foi unilateralmente estabelecido como um Estado judeu mediante a limpeza étnica de mais de três quartos do povo palestino, confiscando suas terras e impedindo o seu retorno. Essa guerra é lembrada pelos palestinos como a Nakba (catástrofe). Desde então, as políticas e práticas israelenses violam a lei internacional, incluindo a Quarta Convenção de Genebra e a Convenção Internacional de Supressão e Punição do Crime de Apartheid.

Em 1974, a ONU afirmou (Ungar 3236) que os palestinos, na qualidade de nação, possuem uma série de direitos inalienáveis: à autodeterminação sem interferência externa; à independência nacional e soberania; e a retornarem a seus lares e propriedades dos quais foram deslocados e desenraizados. Em 1977, a ONU declarou o dia 29 de novembro como o Dia de Solidariedade ao Povo Palestino.

Hoje, o Estado de Israel reclama legitimidade com base no plano de partilha da ONU de 1947, não obstante o fato de que continua a violar o direito internacional e não respeita as deliberações das Nações Unidas sobre questões-chave como fronteiras, o retorno dos refugiados e proteção dos direitos de minorias. As expulsões executadas pelas forças armadas israelenses destruíram a sociedade palestina existente até então.

Hoje, Israel continua a negar o direito de retorno dos refugiados e a discriminar seus cidadãos palestinos. Israel controla de fato toda a Palestina histórica. Após 40 anos de ocupação militar israelense, e quase 60 anos desde a Nakba palestina de 1948, reafirmamos os direitos inalienáveis do povo palestino. Reiteramos o chamado de 2005 das sociedades civis palestina e global para que se pressione contra o regime de apartheid israelense através de uma campanha de boicotes, desinvestimento e sanções (BDS) até que os direitos palestinos sejam obtidos.

Nos comprometemos a fazer de 2008 um ano de conscientização sobre a Nakba palestina e sobre o direito de retorno dos seus refugiados. Nos uniremos às comunidades palestinas dentro de Israel, nos territórios ocupados e no exílio, em mobilizações por um ano de campanhas de educação, tendo como início o dia 29 de novembro de 2007.

Em 26 de Janeiro, participaremos da Ação Global convocada pelo Fórum Social Mundial, com mobilizações em solidariedade ao povo palestino

Em 15 de maio de 2008 marcaremos um dia de mobilização global para lembrar a Nakba e a incessante usurpação dos direitos palestinos.

60 anos de expulsão e usurpação bastam!

Chamamos pela realização plena dos direitos inalienáveis do povo palestino!

Leia também: Lançamento da campanha de educação sobre a Palestina, hoje

2 thoughts on “ [en]To mark the Palestinian tragedy [pt]Para não esquecer a tragédia palestina

  1. Para não esquecer a tragédia palestina
    Companheiros e companheiras,

    A FEPAL – Federação Árabe Palestina do Brasil – fundada em 1980, represenante da comunidade palestina no Brasil, felicita todos e todas pelas iniciativas e atividades de solidariedade ao povo palestino.

    Nos colocamos a disposição para participar e divulgar a organização das atividades referentes a questão palestina e, em especial, as comemorações da AL NAKBA, 60 anos da tragédia palestina, em maio de 2008.

    Saudações fraternas,

    Emir Mourad

    Secretário Geral

    fepal@globo.com

    1. Para não esquecer a tragédia palestina
      OLÁ À TODOS DA NAÇÃO PALESTINA
      HOJE DIA 07/03/09, RESOLVI ESCREVER PARA DAR MINHA SOLIDARIEDADE
      AOS PALESTINOS QUE TANTO SOFREM COM AS PERSEGUIÇÕES DO ESTADO
      DE ISRAEL.ME REVOLTEI QUANDO UM AMIGO ME MANDOU IMAGENS DO MAS_
      SACRE DE JENIN,ONDE MÃES RECOLHIAM PEDAÇOS DE SEUS FILHOS:POIS ARIEL
      SHARON ORDENOU QUE TRATORES INVADISSEM A CIDADE E MASSACRÀ-SE QUEM
      ESTIVESSE NA SUA INSANA MIRA.TAMBÉM NO SITE DA REDE GLOBO.COM, LÍ UMA
      REPORTAGEM DO JORNALISTA MARCOS UCHÔA, ONDE ELE FALA SOBRE AS ARMAS
      QUÍMICAS(TUGSTÊNIO)USADAS POR ISRAEL NA SUA INSANIDADE EM DESOCUPAR
      A FAIXA DE GAZA NO ÚLTIMO ANO.
      EU ME PERGUNTO SE O GOVERNO DE ISRAEL NÃO PERSEBE QUE ESTÁ COMETENDO
      OS MESMOS ATOS DE ADOLF HITLER , QUE SE IGUALARAM A ESTE SER TÃO ORDINÁRIO????
      COMO O QUE EU VEJO NESTE 20 ANOS OU MAIS SÃO MASSACRE LIBERADOS PELAS GRANDES POTÊNCIAS, POIS ISRAEL TÊM METADE DAS EMPRESAS MULTINACIONAIS NAS MÃOS.SEMPRE INVESTINDO EM GUERRAS E FUTUCANDO OS E.U.A À ENTRAR EM CONFLITOS
      COM QUÊM ESTEJA NO CAMINHO DE ISRAEL.
      QUAL É A DIFERENÇA NA DOR DOS JUDEUS PARA AS DORES DOS PALESTINOS NOS MASSACRES????
      EU ME PERGUNTO ONDE ESTÁ DEUS NESTA HORA…..
      JAQUELINE DOS SANTOS

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