Ministro brasileiro fala dos resultados positivos do Fórum

Nairobi, Quenia – O ministro Luis Dulcci, da secretaria geral da
presidência da república do Brasil, esteve presente ontem dia 23
no Fórum, enfantizando os resultados positivos alcançados pelo Fórum
Social Mundial. Segundo o ministro, este
espaço democrático produziu diversas discussões políticas em
diferentes âmbitos obtendo resultados palpáveis:
“acredito que o fórum continuará a produzir discussões profundas se
conseguir manter sua radicalidade de
opiniões e de formas”. ele complementa dizendo que a agenda do fórum
é diferente da agenda política
propriamente governamental, mesmo em países de governos de esquerda.

O ministro complementou que estão sendo desenvolvidas políticas
públicas no Brasil com a participaçãoo da
sociedade civil, sendo realizadas em 2006, 40 conferências setoriais,
tendo participado mais de 2 milhões de
pessoas.

Neste sentido, Dulcci afirmou que cabe ao governo criar espaço no
Estado para que a agenda da sociedade civil
possa ser expressa através do tensionamento dos programas existentes
ou até reforçando algumas politicas
públicas, sem que esta forma de participação direta substitua o modelo
democrático representativo. “Em meio a
crise das democracias participativas, como e o caso da democracia
americana, que em funcao da nao
obrigatoriedade da presença no pleito, registra uma partipação de
apenas 40% da população no processo
eleitoral, logo este tendência de consulta a sociedade civil, tende a
enriquecer o processo democrático”.

Um dos espectadores importantes da fala do Ministro Brasileiro era o
Professor de socilogia da Universidade de
Coimbra em Portugal, Boaventura de Souza Santos, que fez um relato muito
interessante no final do evento. Segundo
Boaventura, o ministro Dulcci deixou um recado no fórum para os
participantes: “a sociedade civil deve
organizar-se e pressionar o governo, para criar uma nova agenda de
Governo capaz de incluir os movimentos da
sociedade civil como protagonistas das políticas públicas do Estado,
eis o desafio da nova esquerda”.

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