//Mil Baianas
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O Mestre Jorjão Bafafé
‘‘Galo cocorocou no Terreiro de Jagum...’’ assim escreveu Jorjão Bafafé no quintal de uma casa de axé, localizada no Engenho Velho de Brotas, bairro negro soteropolitano, onde pulsa tambores, atabaques e muito barravento, principalmente, naquele...
Rompimento
Como conciliar a necessidade de reduzir o consumo, para atenuar a marcha do aquecimento global, com a necessidade de suprir os mais pobres dos bens materiais que lhes garantam boa qualidade de vida? Como fazê-lo por meio de uma economia includente e redis...
As lições de Makota Valdina
‘‘A luta não acabou, e nem acaba aqui’’ como canta Edson Gomes, mas se continuamos lutando é por que quem veio antes abriu trincheiras, recontou histórias apagadas, e afirmou identidades desumanizadas pela branquitude. Se o projeto de branqueame...
Muniz Sodré: o Obá de Xangô
O mundo dos Terreiros de Candomblé é um espaço político, jurídico e de resistência cultural face o genocídio cultural colonizador. As regras jurídicas próprias trazem a existência de um fenômeno jurídico que podemos chamar de Direito Encantado,...
Carla Akotirene: a flor de Oxum
‘‘Insubmissa’’, ‘‘Ousada’’, ‘‘Padilhane’’, ‘‘Teórica’’, assistente social, mulher preta, feminista, intelectual, filha da mais doce Yabá, mãe Oxum, aquela que vence uma guerra, protege seu povo e dizima um exército sem l...
João Alberto não é carne barata do Carrefour
Ontem escrevi parafraseado Lazzo Matumbi, que ‘‘apesar de tanta dor que nos invade, somos nós a alegria da cidade’’, contudo, temos que conter o sorriso por um momento em respeito a um irmão e/ou irmã, e seguir por que muitos pretos e pretas seg...
Lazzo Matumbi: a pedra sagrada da Bahia
A exuberância de sua voz é o orgulho do seu povo, a ‘‘alegria da cidade’’ de pedras sagradas trazidas do outro lado do Atlântico. Tal como você está em nós, senhor da voz negra ou, simplesmente, Lázaro Jerônimo Ferreira, nosso Lazzo Matumbi...
Lélia Gonzalez é a primavera da rosa negra
Pensar o feminismo negro em Lélia Gonzalez significa compreender que raça e gênero não se esgotam na classe. O patriarcado brasileiro ataca mais violentamente as mulheres não brancas em sua afetiva e sexualidade, a exemplo das construções da mulata ...