Naquele dia, os termômetros instalados na sessão de solda registraram temperaturas superioress a 31 °C, em algumas áreas mais de 32 °C.
A alta temperatura registrada constitui ato de violação dos requisitos de proteção do trabalho, mas o supervisor imediato dos trabalhadores, o chefe da seção Fitsukov, se recusou a aceitá-la.
O engenheiro de segurança no trabalho S. Osipov assegurou aos trabalhadores que as leituras do termômetro não correspondiam à realidade. Em suas palavras, a temperatura real na sessão, fixada por sensores eletrônicos, não excedia 28 °C. A peãozada não caiu na ladainha da gerência e não voltou mais a Trabalhar.
Em negociações com representantes sindicais do MPRA a empresa fixou seu discurso em um acordo anteriormente assinado com o sindicato onde se previa que, em caso de excesso de temperatura do ar acima de 28 °C, os trabalhadores têm direito a uma pausa remunerada de 5 minutos para cada hora de trabalho.
Em resposta, o sindicato adotou uma posição clara e dura, indicando que a recusa ao trabalho por causa da ameaça à vida e à saúde é um direito legítimo dos trabalhadores previsto em lei e que nenhum acordo entre sindicato e empresa poderia suplantá-lo.
Os trabalhadores são livres para decidir se recusam-se a trabalhar em caso de ameaça às suas vidas e saúde e o sindicato não irá convencê-los a voltar a trabalhar quando essa ameaça realmente existe.
Enquanto as negociações seguiam, os Trabalhadores resistiram à pressão da cehfia e mantiveram a paralisação das atividades.
Enviada por MPRA, São Petersburgo, Rússia