O município de São Mateus, no norte do estado, já foi palco de muitas lutas de resistência contra os maus tratos sofridos pelos negros e negras no período da escravidão. O Porto de São Mateus foi, por muitos anos, o principal lugar de chegada dos escravos no ES, trazidos à força da África. Mesmo depois da Lei Áurea, os maus tratos continuaram e, junto com eles, a resistência. A formação de quilombos no meio da densa Mata Atlântica serviu de refúgio e espaço de luta para que a cultura negra não desaparecesse.
Remanescentes destes quilombos, nos municípios de Conceição da Barra e São Mateus, continuam na luta. Mesmo depois de séculos terminada a escravidão, continuam vivendo alijados da sociedade e, agora, com um inimigo ainda mais ameaçador. Ler aqui.
Quilombolas do Espírito Santo
Eu faço parte de um informativo da Paróquia São Pedro Apóstolo, na região de São Pedro em Vitória Capital do ES.
Este mês de novembro estaremos falando em nossa materia de capa sobre o dia da conciência negra e por conhecer um pouca da história da população negra no nosso Estado e as sua contribuições não poderia deixar de ir mais afundo e deixar de falar dos movimentos quilombolas e a sua luta para os remanescentes cada dia se firmarem mais e assim lembrar da cidade mais negra do Estado e a sua História que é São Mateus.
Hoje a região que moro também luta por um reconhecimento social, pois a poucos anos eramos chamados de lugar de toda pobreza e hoje os meios de comunicação tendem a manter de alguma forma este título e não se preocupam em mostrar o crescimento social de um povo e a sua busca por um real desenvolvimento. Eu sou Professor de História e Presidente do Movimento Comunitário do Bairro que moro.
João Bispo
Quilombolas do Espírito Santo
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Maria alice Nunes dos Santos