Ao final da Segunda Guerra Mundial, o Estado-Maior das Forças Armadas dos Estados Unidos colocou em ação a ultrassecreta “Operação Paperclip”. O resultado foi que quase 1500 cientistas nazistas, todos criminosos de guerra, foram recrutados pelas forças armadas americanas.
Os cientistas nazistas não somente escaparam de toda e qualquer acusação pelo genocídio do qual haviam participado como, nos EUA, muito bem remunerados, prosseguiram suas pesquisas e investigações, as quais já realizavam para o III Führer, englobando armas químicas, o uso dos psicotrópicos na tortura e lavagem cerebral, e, principalmente, pesquisas sobre a conquista do espaço aéreo!
Em 1949, a um grupo destes cientistas, baseados na base militar americana de Edgewood, foi confiada uma missão: testar e monitorar cientificamente um psicotrópico surpreendente, que provocava alucinações e tendências para o suicídio nos seres humanos!
Tratava-se do LSD, ácido lisérgico!
Também um vasto recenseamento das plantas psicotrópicas foi empreendido pelo ex-Comandante das SS nazistas, Friedrich Hoffmann, a fim de desenvolver o “Soro da Verdade” ideal, testado para baixar a guarda de uma pessoa, quando sob interrogatório ou tortura.
As investigações que levassem um ser humano à amnésia conduziram à utilização do Sernyl (SNA), conhecido igualmente sob o nome de PCP ou “pó de anjo”.
Mais de três mil soldados americanos sofreram, sob a supervisão dos cientistas criminosos nazistas, lesões físicas e psíquicas para o resto de suas vidas.
Outros cientistas nazistas, foram recrutados pela CIA para a guerra química, que os EUA preparavam contra a URSS; eram essencialmente os cientistas alemães que tinham trabalhado para a gigante da indústria química alemã IG Farben (que produzia o gás Zyklon B utilizado nos campos de concentração),associada à farmacêutica Bayer.
Carlos Russo Jr.
Convidamos à leitura completa desta breve retrospectiva histórica com suas fontes em: https://www.proust.com.br/post/lsd-e-armas-qu%C3%ADmicas-cientistas-nazistas-e-cia-norte-americana