Não à criminalização da ação social e sindical!
Aquí você encontra toda a informação em inglês:
http://estrecho.indymedia.org/newswire/display/75138/index.php
em alemão:
http://estrecho.indymedia.org/newswire/display/75139/index.php
em italiano:
http://estrecho.indymedia.org/newswire/display/75137/index.php
Risco de 2 anos de cárcere para Nicolás Sguiglia e Javier Toret por um delito de “roubo com intimidação” quando participaram como mediadores sindicais em um protesto para denunciar a contratação precária de funcionários no Supermercado Plus, em Sevilha. O protesto ocorreu no contexto do Mayday – 1° de Maio dos Precários – em 2006.
Em 29 de abril de 2006, mais de uma centena de precários e precárias entraram fantasiados no Supermercado Plus, na rua Arroyo em Sevilha. Junto deles se apresentou a Virgem (Nossa Senhora) da Precariedade. Durante quase uma hora, os precários bloquearam de maneira festiva os caixas do supermercado, cantaram músicas, reivindicaram direitos trabalhistas e sociais e, ao final, expropriaram 3 carrinhos com produtos de consumo básico.
O protesto teve um caráter evidente simbólico e transcorreu de forma pacífica e com um forte tom de ironia, sempre respeitando os trabalhadores do supermercado, bem como os seus clientes.
O motivo deste protesto era denunciar a empresa por haver demitido de maneira injusta Fátima Fernandez, despedida por estar grávida, e também denunciar a situação de precariedade trabalhista e a falta de direitos dos trabalhadores dos grandes hipermercados e do comércio em geral.
Esta ação ocorreu no contexto da programação das atividades organizadas em torno do Mayday: 1° de Maio dos precários, que objetiva convocar e mobilizar os novos sujeitos do trabalho precário e sem direitos: imigrantes, trabalhadores temporários, com contrátos atípicos, sem contrato, etc.
Nicolás Sguiglia e Javier Toret exerceram suas funções como representantes sindicais (da CGT e SOC-SAT, respectivamente) e estiveram mediando, a todo momento, a tentativa de um acordo junto à empresa, reforçando o caráter pacífico do protesto.
O responsável pelo supermercado os identificou para a polícia como os responsáveis pela ação, e agora a promotoria pede 2 anos de prisão pelo delito de “roubo com intimidação” pela expropriação de 3 carrinhos com produtos básicos, realizada pelos precários manifestantes. O valor total das mercadorias não supera 287 euros.
No dia 23 de janeiro de 2009 se realizará o julgamento em Sevilha e por isso fazemos um chamado de apoio e solidariedade a todas as organizações sociais, sindicais e políticas para que se somem nesta campanha e consigamos a livre absolvisão desses companheiros e assim, possamos dar uma resposta unitária e contundente à criminalização da ação social e sindical.
Como colaborar?
1 – Assinando e enviando o MODELO de FAX (em anexo) para o Promotor Chefe de Sevilha: (34) 955-005114
2 – Enviando o nome de sua organização, associação ou iniciativa com suas palavras de apoio a: andalucia@cgt.es
3 – Participando da Concentração contra a Criminalização da Ação Social e Sindical e pela Absolvisão de Nico e Javi, que ocorrerá nesta sexta-feira 23 de janeiro às 11hs en Puertas de los Juzgados del Prado de San Sebastián de Sevilla.
4 – Ajudando a difundir esta informação, de forma que todo mundo saiba desta injustiça. Se puder traduzi-lo a um outro idioma nos será útil para ampliar a solidariedade.
Um grande abraço e muito obrigado por sua colaboração
Confederación General del Trabajo de Andalucía (CGT-A),
Sindicato Andaluz de Trabajadores (SAT),
Oficinas de Derechos Sociales (ODS-Málaga y Sevilla),
Precarios-as en Movimiento (Málaga),
Coordinadora de Imigrantes de Málaga (CIM),
Centro Social y Cultural de Gestión Ciudadana La Casa Invisible (Málaga)
PS: Podem ver o video da ação no Supermercado Plus aqui:
http://es.youtube.com/watch?v=fTuX8VK4Keg&feature=channel_page
— –
LIBRE ABSOLUCIÓN PARA NICOLÁS SGUIGLIA Y JAVIER TORET
NO A LA CRIMINALIZACIÓN DE LA ACCIÓN SOCIAL Y SINDICAL
A LA FISCAL JEFE DE LA AUDIENCIA PROVINCIAL DE SEVILLA
El próximo 23 de Enero de 2009 se celebrará en el Juzgado nº11 de Sevilla un juicio contra Nicolás Sguiglia y Javier Toret en el que se les pide 2 años de cárcel por “Robo con intimidación” por ejercer de mediadores sindicales ante una protesta contra la precariedad y los despidos en Supermercados Plus.
Ante la escalada de actuaciones contra miembros de sindicatos en el ejercicio de su acción sindical en los últimos tiempos, desde la organización abajo firmante queremos expresar una profunda preocupación por la pérdida paulatina de derechos y libertades. La calidad de una democracia y un Estado de derecho no se mide solamente por el reconocimiento legal de los derechos y libertades públicas sino también por su efectiva aplicación en la práctica.
Ahora concretamente, y a petición de la Fiscalía de Sevilla, nos encontramos ante una posible condena de dos años de prisión para 2 compañeros sindicalistas por “robo con intimidación”. Estos compañeros solo ejercieron el derecho de información ante el despido de una embarazada que estaba ocurriendo en un Supermercado Plus en Sevilla (actualmente DIA) .Hoy está en juego la libertad de los compañeros Nicolás Sguiglia y Javier Toret.
Se trata, pues, de un nuevo intento de criminalización de la Acción Sindical y de la respuesta movilizadora de los trabajadores y trabajadoras ante la pérdida o el deterioro de su empleo. En definitiva, un nuevo intento de introducir el miedo, la tensión y la represión entre el conjunto de los y las trabajadores con el fin de silenciar las injusticias y la precarización del mercado laboral.
Por todo ello la organización abajo firmante pide:
La libre absolución de estos dos sindicalistas y el fin de este tipo de actuaciones contra la acción sindical y solicitan a Fiscalía la tutela de libertad sindical frente a este tipo de hechos para que no se vuelvan a repetir en el futuro.
FIRMA: