Em nota, a Iniciativa de Proteção de Conteúdo Palestino reiterou que a campanha, marcada para o período entre 17 e 19 horas de Jerusalém (15-17h GMT), inclui a suspensão de toda publicação no Facebook e cobertura paralela para explicar a ação.
“Há tempos, os administradores das redes sociais perseguem, atacam e restringem a publicação e o acesso a páginas e conteúdos palestinos, em plena coordenação com o governo da ocupação de Israel”, declarou a campanha.
Prosseguiu: “Como resultado, a imprensa palestina tornou-se restrita em sua capacidade de expressar a mensagem nacional”.
A iniciativa destacou que a política do Facebook “expandiu-se até o ponto de remover e bloquear páginas e restringir acesso a publicações de páginas de imprensa e redes de notícias. Centros especializados monitoraram queda de 50% no acesso”.
“Por sermos fortes e mantermos uma mensagem correta e porque defendemos uma justa causa contra a ocupação brutal, é nosso dever permanecer unidos para lutar por nossa mensagem e expressar nossas vozes aos administradores de tais plataformas, de modo contundente e efetivo”, concluiu a campanha.
A Iniciativa de Proteção de Conteúdo Palestino é uma coalizão recém estabelecida de redes de imprensa, organizações e ativistas palestinos, que trabalham juntos para proteger a divulgação de informações sobre a Palestina ocupada.