Uma mulher liderou a resistência a Hitler em plena Alemanha nazista

Foto: Sophie ao centro.

Há 75 anos, três estudantes universitários alemães foram condenados e executados em Munique, por liderarem um movimento de resistência pacífica contra Adolf Hitler, em pleno auge nazista. Mais dois estudantes e um professor de filosofia, da mesma Universidade da Baviera seriam decapitados nos meses seguintes.

Em Hamburgo, oitos estudantes igualmente seriam presos, condenados e executados.

Dezenas de outros universitários das duas cidades foram presos, muitos torturados, alguns condenados à prisão perpétua e outros a trabalhos forçados.

Além de reunirem-se, os estudantes haviam pichado os muros da Universidade de Munique e distribuídos cinco panfletos antinazistas.

A líder do grupo era a jovem Sophie Scholl. Ao ser condenada predisse: “Amanhã os condenados serão vocês”. Ao ser executada, negou-se a ter os olhos vedados e gritou: “Viva a liberdade”!

Em 1948, cinco anos após, um dos juízes que conduziu seu julgamento, assim como o ex- presidente da Corte Suprema Nazista para o qual os réus haviam apelado, foram presos, julgados e condenados à prisão perpétua.

Leia a íntegra de nosso ensaio Uma mulher contra Hitler

Carlos Russo Jr.

Espaço Literário Marcel Proust

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