Em fevereiro de 1964, a habilidade e a experiência do diplomata de carreira José Jobim levou-o a ser designado para uma missão delicada: negociar com as autoridades paraguaias o aproveitamento hidrelétrico do Rio Paraná.
Em 1971 principiava a construção da maior obra de Ditadura Militar.
Entretanto, a Usina de Itaipu custou dez vezes mais que o previsto, totalizando cerca de US$ 30 bilhões!
Em março de 1979, tomou posse em Brasília o ditador João Batista Figueiredo e, com ele, o chanceler Ramiro Saraiva Guerreiro, amigo do diplomata agora aposentado, José Jobim.
Durante a cerimônia, Jobim comentou com poucos amigos, dentre eles o próprio chanceler, que estava escrevendo suas memórias e nelas um tema seria explosivo: denúncias de superfaturamento na construção de Itaipu, comprovadas por extensa documentação, guardada numa mala trancada em seu próprio quarto!
Jobim em sua inocência assinara a própria sentença de morte!
Neste ano de 2021, a turma de formandos do Itamarati escolheu como patrono o embaixador José Jobim, assassinado pela Ditadura Militar de 1964.
Carlos Russo Jr
Convidamos à leitura de nosso ensaio em:https://www.proust.com.br/post/itaipu-binacional-a-corrup%C3%A7%C3%A3o-e-o-assassinato-do-diplomata-jos%C3%A9-jobim