Auschwitz é aqui, Auschwitz não é aqui…

Após o depoimento da advogada Morato à CPI da Covid, ” O Balaio do Kotscho” no UOL e na Folha de S. Paulo trouxe como título:
“Óbito também é alta, reduz o oxigênio: advogada revela Auschwitz brasileira. ”
Localizado dentro de Auschwitz, o grande campo de concentração nazista na Polônia ocupada, existia um subcampo exclusivo para o extermínio de prisioneiros, o de Bikernau. Nele, o Bloco 10 foi destinado exclusivamente para a realização de experimentos ditos “científicos” pelas autoridades de ocupação nazista. Suas cobaias foram os judeus, ciganos, anões, democratas, comunistas e, até mesmo, alguns criminosos comuns.
Doutores como Carl Clauberg e Kurt Heissmeyer foram alguns dos mais conhecidos a usarem cobaias humanas tanto para testarem suas teses, como para experimentos sobre toxicidade de novas drogas para a indústria farmacêutica e imunogenicidade.
Dentre todos médicos do Bloco 10 sobressaia uma figura, se possível, ainda mais macabra: a de Joseph Mengele, o “Anjo da Morte”.
Hoje temos a teoria da imunidade de rebanho levada às últimas consequências pelo Governo Cívico Militar de Bolsonaro. O uso indiscriminado de drogas potencialmente tóxicas, mas inúteis para a Covid-19, eram simplesmente uma cortina de vento para estimular o contágio.
Prevent Seniors, Hapvida, Conselhos de Medicina foram partícipes da farsa e da desgraça que se abateu sobre nosso povo, sob o dístico: “o médico é livre para prescrever o que quiser”. Não o é! A ética médica e a submissão aos preceitos da ciência são mandatórias!
Aqueles que se prestaram ao curandeirismo e à ignomínia tornaram novamente presente Auschwitz entre nós.

Carlos Russo Jr
Convidamos à leitura de nosso ensaio em: www.proust.com.br

Anexo: https://live.staticflickr.com/65535/51527970601_c61221fb25_b.jpg

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