A recomendação é que as pessoas que tenham passado por essa exposição sigam ao atendimento médico para acompanhamento, após o incidente (o ideal antes da apresentação dos sintomas). A prevenção é uma forma de evitar que nos casos positivos, o quadro inflamatório, que desencadeia a lesão, e os danos físicos aos tecidos da estrutura pulmonar evoluam para uma situação mais grave, que pode resultar, inclusive, em morte. Os tratamentos a que os pacientes são submetidos envolvem desde inalações, adoção de corticosteroides e, em situação mais graves, antibióticos, entre outros.
Hoje, de acordo boletins oficiais noticiados à tarde pela mídia, mais 20 frequentadores da boate foram hospitalizados, pois apresentaram os sintomas. Há uma retaguarda médica para a possibilidade de novos casos.
O pneumologista Hermano Albuquerque de Castro, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), em entrevista à Agência Fiocruz de Notícias, esclarece que exposição também a solventes, entre outros produtos químicos podem desencadear a doença. Outras patologias podem estar associadas, como quadros hipertensivos e estresse pós-traumático.