Partiu com esperança de que sua história fosse conhecida e servisse de exemplo para muitas jovens e mulheres negras que desejam expressar seus sentimentos e lutas através da arte, da cultura e da política.
Participou ativamente em momentos históricos importantes em Guiné – Bissau, Angola e no Brasil.
Na Guiné-Bissau lecionou português para crianças e adolescentes e teve como parceira nessa caminhada Iva Cabral, filha de Amílcar Cabral, um dos protagonistas da libertação deste país.
Em Angola, Thereza Santos atuou como professora de teatro e contribuiu para que a arte de interpretar trouxesse consciência e transformação social.
No Brasil participou ativamente do Teatro Experimental do Negro junto com Abdias do Nascimento, foi produtora das rodas de samba do famoso Bar Zicartola, dirigiu o Departamento de Cultura da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira, criou diversos grupos de arte e cultura negra em São Paulo, escreveu e dirigiu a peça “E agora falamos nós” retratando a situação do negro brasileiro desde a escravidão até os anos de chumbo, atuou em diversas novelas na extinta TV Tupi, foi assessora de cultura na Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo e julgadora do carnaval paulistano.
Escreveu sua autobiografia no livro Malunga Thereza Santos: a história de vida de uma guerreira pela Editora Edufscar em 2008.