Ocupar a praça, ocupar o prédio, ocupar-se.

Por Vinicius Souza e Maria Eugênia Sá

Quando uma assembleia já esvaziada votou pela ocupação do prédio da reitoria da Universidade de São Paulo – USP para exigir o fim do convênio com a Polícia Militar, após um número bem maior de estudantes optar pela desocupação das instalações da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas – FFLCH, o grupo de ativistas que montou suas barracas no escritório do reitor parecia fadado a não ser compreendido nem por seus colegas. Afinal, não tinham sequer o apoio do Diretório Central dos Estudantes – DCE. Ainda assim, na noite em que se encerrava o prazo estipulado pela Justiça para a desocupação (07/11), mais de 600 estudantes votaram pela manutenção do protesto. Ao mesmo tempo, dezenas de jornalistas enviados para cobrir a manifestação aguardavam apenas que houvesse alguma confusão, providenciada por um fotógrafo provocador e um “estudante” que ninguém na assembleia conhecia e que sumiu rapidamente após o incidente, para preparar as manchetes do dia seguinte (Alunos atacam a imprensa!), desligar os equipamentos e se recolher.

Até então, ninguém achava que na madrugada de 8 de novembro 400 homens da Tropa de Choque, Rocam e Cavalaria fortemente armados iriam invadir o prédio na madrugada para prender 72 ativistas acusados de desrespeitar uma ordem judicial (de reintegração de posse), depredar patrimônio público, crime ambiental (por causa das pichações nas paredes) e talvez até formação de quadrilha. Não foi oferecida resistência, mas mesmo assim a polícia impediu o acesso da imprensa, usou bombas de efeito moral para evitar a aproximação de outros alunos das residências estudantis e arrebentou grossas portas externas de aço para entrar simultaneamente por vários lados do edifício. Não é possível saber o que foi destruído internamente pelos PMs, que, segundo os alunos, teriam forjado ridículos coquetéis molotov (com apenas um dedo de combustível por garrafa) para incriminá-los ainda mais. Os estudantes ficaram detidos em dois ônibus no pátio da 91ª Delegacia de Polícia por mais de 17 horas antes de serem liberados sob fiança de R$ 545,00 por pessoa. Dessa vez aceitaram a ajuda de advogados do Sindicato dos Trabalhadores da USP – Sintusp, e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST. O movimento que era político mas não partidarizado, abriu a primeira brecha aos partidos políticos tradicionais.

A cobertura midiática

No dia seguinte, a mídia hegemônica estampou nas capas “os rebeldes maconheiros sem causa vestindo camisetas GAP” e os editoriais raivosos clamavam por punições exemplares. Num deles, o editorialista, que também é colunista de uma grande rede de TV, conseguiu juntar em um único parágrafo Irã, Farcs e México para ligar os estudantes ao terrorismo e narcotráfico internacionais. No jornal matutino de outra grande rede de TV, os apresentadores riam entre si desdenhando da possibilidade de uma greve de estudantes votada por cerca de 3.000 alunos na noite anterior (– Isso funciona? – Imagina, eles vão se prejudicar!). E, claro, não faltaram imagens da suposta agressão aos repórteres, e nem dos supostos coquetéis molotov. Três dias depois, nenhum dos dois principais jornais de São Paulo deu destaque à passeata, novamente com mais de 3.000 estudantes, pelo centro da cidade. Um utilizou a palavra “transtorno” como chamada da pequena matéria interna, enquanto outro trazia um quadro para “explicar” que tudo começou por causa da tentativa de detenção de três estudantes que fumavam maconha no estacionamento da FFLCH duas semanas antes. Absolutamente NENHUM “jornalista” da grande imprensa se dignou a buscar no blog do movimento as reais reivindicações, que em momento algum pediam a liberação do uso de drogas.

O “mal entendido”, contudo, não é culpa só da imprensa. Sem lideranças definidas, formação política sólida, filiação partidária ou sindical, os estudantes encontram graves dificuldades em articular um discurso que envolva toda a sociedade e vá além dos blogs e redes sociais. Conseguir colocar suas reivindicações numa mídia tradicionalmente crítica aos movimentos sociais, então, nem pensar! Na rua, o máximo que conseguiam era gritar palavras de ordem como: “mas que vergonha, achar que a greve é por causa de maconha”. Esse é, aliás, o principal problema de todas as manifestações estudantis, de desempregados, indignados, acampados e anticapitalistas que têm se espalhado pelo mundo nos últimos dois anos. Todos sabem o que não querem, mas não conseguem se organizar para propor alternativas viáveis seja no curto, médio ou no longo prazo. E muito menos emplacar matérias na imprensa hegemônica que reflitam suas reivindicações. O resultado é que mesmo com o entendimento geral de que o sistema capitalista está podre e é incapaz de fornecer as condições mínimas de sobrevivência da maioria da população, as mudanças políticas impulsionadas pelas manifestações estão muitas vezes transferindo ainda mais poder aos bancos, aos militares e à direita reacionária.

Modus operandi

Senão vejamos. Via de regra as mobilizações começam com os estudantes lutando por reivindicações básicas como mais investimentos na educação pública, democracia nas universidades e contra a privatização do ensino. Como isso vai contra a receita neoliberal de corte de gastos aplicada pelos financistas na maior parte dos países a partir da crise bancária de 2008, os protestos são reprimidos com violência pelas forças de segurança. O grande número de feridos, presos e até mortos leva a uma maior visibilidade das manifestações e à adesão de outros setores da sociedade como imigrantes, desempregados, endividados e pessoas que perderam suas casas. Desiludidos com a democracia representativa refém do sistema financeiro, eles não se associam a figuras fortes do cenário político e nem aos partidos tradicionais que, se quisessem, teriam o instrumental teórico e técnico para dar consistência a mudanças reais na estrutura de poder. A repressão cresce junto com a recessão mas os governos (sejam de centro-esquerda ou de direita) não conseguem diminuir os déficits e perdem apoio interno da classe política. Cai o governante de plantão e assume um novo “gerente” que apenas aprofunda as medidas de arrocho. Os manifestantes tentam “novas” formas de protesto ocupando praças e prédios públicos enquanto a pauta de luta se amplia e se dissipa com exigências como a queda do regime, melhor distribuição de renda, mais impostos para os ricos, o fim do capitalismo, das guerras imperialistas e da proibição do uso de drogas…

Foi quase exatamente isso que ocorreu na Espanha, berço do formato atual dos acampamentos e onde a expressão Ocupe-se, de arrumar emprego ou ocupação num país com mais de 30% dos jovens desempregados, gerou o Ocupa ou Occupy de centenas de cidades pelo mundo. Mas os resultados do pleito de 20 de novembro são desalentadores. O Partido Socialista Operário Espanhol (na verdade de linha social democrata), do celebrado presidente de governo José Luis Zapatero, teve sua pior derrota na história. Venceu com ampla maioria no Congresso o Partido Popular, de inspiração franquista (extrema direita). O futuro mandatário, Mariano Rajoy, já disse logo no discurso da vitória que não promete nada e não haverá milagres. Ele se comprometeu, ainda, com a pauta de “ajustes” na economia exigidos pelos bancos europeus e Fundo Monetário Internacional – FMI.

Vale ressaltar, contudo, que talvez a maior parte dos cerca de 7 milhões de espanhóis que tem se manifestado nas ruas e ocupado espaços como a Praça do Sol em Madri desde 15 de maio desse ano (M-15, data de uma grande repressão da polícia sobre jovens, estudantes, sem teto e desempregados em manifestação pacífica) não tenham ido às urnas. Afinal, a abstenção chegou à casa dos 46%, a maior em mais de uma década. Além de indignados, os espanhóis estão desiludidos com um sistema praticamente bipartidário no qual nenhum candidato representa de fato os interesses da população. E como o M-15 prega a democracia direta das assembléias e não possui, portanto, lideranças, não tem nomes alternativos dentro da política tradicional. Por mais que gritem “não nos representam”, seguirão governados de fato pelos representantes do um poder altamente contaminado pelos interesses do mercado financeiro e sem nenhum compromisso nem com quem votou neles. E a mídia seguirá com o foco nas notícias sobre a macro-economia.

Instituindo a cleptocracia

Em outros países, já não existe sequer um verniz de “democracia”. Na Grécia, que cunhou o termo que significa “governo do povo”, depois de dois anos de violentos conflitos nas ruas entre a polícia e a população que pedia mais empregos e melhores condições de vida, o primeiro-ministro do Partido Socialista (Pasok), George Papandreu, foi obrigado em novembro por França e Alemanha a voltar atrás na proposta de um referendo popular sobre a “ajuda financeira” da União Europeia (vinculada a um novo pacote recessivo) e a renunciar para deixar o cargo livre para o ex-vice-presidente do Banco Central Europeu, Lucas Papademos. Estranhamente, os protestos de rua “desapareceram” dos jornais e TVs, focados agora em anunciar o périplo do novo chefe de governo a Bruxelas para implorar a liberação de empréstimos. De forma semelhante, o primeiro-ministro “buga-buga” Silvio Berlusconi encenou sua última farsa no parlamento italiano exigindo a aprovação de um pacote de arrocho na economia para renunciar. Ele deu lugar a Mário Monti, economista que fez parte por dois mandatos da cúpula financeira da Comissão Europeia e havia sido nomeado dias antes, sem qualquer tipo de eleição, senador vitalício da “república” pelo presidente Giorgio Napolitano. Os bancos tomaram as nações endividadas assim como tomam residências cujos proprietários não conseguem pagar as prestações da hipoteca. De nada adiantaram os protestos dos “moradores” e não se sabe se terão que procurar “outro teto”. Na mídia, ainda controlada em boa parte por Berlusconi, o cenário é pacífico.

No Egito e Tunísia, depois de centenas de mortes pelos soldados, a mobilização popular (e não “os mercados”) derrubou os regimes ditatoriais de Zine El Abidine Ben Ali e Hosni Mubarak. Foram as duas primeiras “vitórias” da chamada Primavera Árabe. Mas os sistemas de governo e a situação da maioria dos tunisianos e egípcios continua praticamente inalterada. Se ainda é muito cedo para dizer o que o partido islâmico vencedor em Túnis vai fazer após ganhar as eleições no final de outubro, no Cairo ainda não se sabe o que acontecerá às votações. No momento em que fechamos esse artigo, a Praça Tahir, primeira a ser ocupada por manifestantes nesse novo tipo de protesto, estava novamente lotada de gente acampando e protestando contra os militares (mais de 70% ocupantes de cargos do antigo regime) que governam interinamente. Já eram pelo menos 40 mortos, 1.500 feridos e contando. Entre os presos, três estadunidenses estudantes da Universidade Americana acusados de jogar coquetéis molotov contra os policiais que reprimiam as manifestações. A escolha de um ex-ministro de Mubarak como primeiro-ministro interino e o início do processo eleitoral ainda em novembro não acalmaram a população, que apesar da grande mobilização não havia conseguido organizar partidos, escolher candidatos, apresentar propostas…

Home of the brave

Enquanto isso, nos Estados Unidos, o governo do Prêmio Nobel da Paz, Barack Obama, usa as leis de exceção do Patriotic Atc e a nova e bilionária Agência de Segurança Interna, criados por George W. Bush logo após o 11 de setembro de 2001, para destruir as Ocupações que se espalharam por várias cidades. Uma das mais estruturadas (mas não a maior), numa praça bem ao próxima ao terreno onde ficavam as Torres Gêmeas em Nova Iorque, foi desocupada com violência à uma hora da manhã e sem qualquer aviso prévio em 15 de novembro. A imprensa foi impedida de acompanhar a ação e centenas de pessoas foram detidas. Os protestos continuam, assim como a repressão cada vez mais violenta, incluindo jatos de spray de pimenta jogados diretamente nos olhos de manifestantes sentados em uma universidade na Califórnia. Mas até agora nenhum grande jornal contabilizou o número total de feridos, de detidos e sua situação legal, dando a entender que são todos casos isolados. Com eleições presidenciais marcadas para 2012, é provável que ocorra o mesmo que aconteceu na Inglaterra onde, na esteira da crise e da repressão violenta às passeatas estudantis de 2009, saiu o trabalhista-belicista Tony Blair e entrou o conservador David Cameron, que agora tenta na justiça britânica uma ordem de reintegração de posse para desocupar o acampamento do Occupy London, montado ao lado da Catedral de Sant Paul. Dificilmente um bom slogan e cartaz pop poderão salvar o emprego de Obama.

As primeiras vitórias

No entanto, nem só de derrotas políticas vivem os atuais movimentos juvenis, especialmente quando as reivindicações são claras e objetivas. Na Universidade Federal de Rondônia – UNIR, a greve de quase 80 dias de professores e alunos, mais a ocupação de 50 dias da reitoria pelos alunos, mesmo com ameaças anônimas de morte contra membros do movimento, levaram à queda do reitor Januário Amaral, acusado de má administração e corrupção. Ele, por sua vez, saiu dizendo que as manifestações nunca foram por melhorias no ensino, mas “políticas” (sic) e motivadas por homofobia, já que ele é gay… Em outros países, a repressão que dá visibilidade às manifestações leva à adesão de maiores parcelas da população, mesmo com o boicote midiático. Na Colômbia, por exemplo, mais de meio milhão de estudantes de 32 universidades estão em greve desde 12 de outubro contra as propostas de privatização do ensino. Quando 80 mil pessoas tomaram as ruas de Bogotá no dia 10 de novembro, furando o bloqueio dos meios de comunicação hegemônicos (muitos pertencentes à família do presidente Juan Manuel Santos), a maior manifestação pública em mais de 10 anos conquistou a retirada do Congresso do Projeto de Lei 30, que mudava a regulação da educação superior.

É mais do que conseguiram até agora os estudantes chilenos, em greve há quase oito meses e que contabilizam centenas de detidos, milhares de feridos e dois mortos, entre eles um secundarista menor de idade. Lá, o presidente Sebástian Piñera, dono do canal de TV Chilevisión, aceitou a renúncia do oficial que comandava a operação em que os adolescentes foram mortos. Contudo, ainda não cedeu um milímetro às reivindicações de ensino gratuito, universal e de qualidade num país que tem um dos custos escolares mais altos da América Latina. Importante salientar, ainda, que mesmo não sendo divulgado pelos jornais, ao menos 20 jornalistas, muitos de grande agências internacionais, foram agredidos, torturados, detidos e tiveram seus equipamentos apreendidos ou quebrados pelos carabineros chilenos. É bom lembrar que se em movimentos desse tipo normalmente os estudantes são as primeiras vítimas, os jornalistas vêm logo em seguida, mesmo os que cumprem com fidelidade canina as pautas ditadas pelos donos dos meios de comunicação.

Mas a luta continua, como diziam os velhos comunistas. No último dia 24 de novembro (chamado 24N em referência ao 15O que levou a várias acampadas em todo o mundo em 15 de outubro, como o AcampaSampa, e ao 15M) estudantes de diversos países do continente organizaram pela internet marchas latino-americanas de luta pela educação pública. Cada país com suas próprias bandeiras, apesar de não serem tão diferentes. No Chile, a marcha, proibida pelo governo, reuniu perto de 12 mil manifestantes em Santiago e teve pelo menos 30 detidos. Na Colômbia, até os jornais tradicionais admitiam que mais de 9.000 pessoas participaram da marcha em Bogotá para ampliar as conquistas com reivindicações como a retirada dos militares e polícia dos campi universitários. As autoridades reportaram que não houve incidentes, mas entidades de direitos humanos denunciaram a prisão de pelo menos 30 estudantes e dez feridos graves, incluindo um com sérias queimaduras causadas por uma bomba de gás lacrimogêneo estourada em sua cara. No Brasil a maior manifestação foi na Avenida Paulista, com quase 4.000 pessoas. Ao “Fora PM da USP”, somaram-se reivindicações como 10% do PIB para a educação, a saída do reitor João Grandino Rodas e eleições diretas para a reitoria, além da expectativa da vinda do Governador Geraldo Alckmin para a “aula de democracia” que ele disse que os estudantes deveriam ter. O noticiário noturno das TVs e jornais do dia seguinte, no entanto, deram destaque às complicações ao trânsito de São Paulo e não houve qualquer conexão com as manifestações em outros países ou outros movimentos como os Occupies. É preciso ocupar mais do que ruas, praças e reitorias!

2 thoughts on “Ocupar a praça, ocupar o prédio, ocupar-se.

  1. Ocupar a praça, ocupar o prédio, ocupar-se.
    Realmente difícil entender essa tese de que as manifestações estejam “transferindo ainda mais poder aos bancos, aos militares e à direita reacionária”. Eu vejo vários outros motivos para o fortalecimento da direita, principalmente a crise, por exemplo.

    As ocupações de fato não dialogam “com a sociedade inteira”, mas não considero que se deva ao fato de não terem “amadurecimento” político ou falta de filiação partidária ou sindical – qual é o partido de esquerda (que não está no poder hj) que dialoga com a sociedade inteira? Qual é o movimento social que hj consegue pautar suas reivindicações na grande imprensa, se não for para ser criminalizado?

    Enfim vejo muitos aspectos positivos no que pode ser o começo de um processo que nos interessa e muito.

  2. Ocupar a praça, ocupar o prédio, ocupar-se.
    Essa matéria, embora questione os objetivos dos movimentos de ocupação no Brasil, serve na verdade como propaganda dos mesmos. Explico-me: em sites de partidos emergentes, desde o ano de 2010, consta esse projeto (ocupar praças e reitorias).
    Então, os militantes têm filiação política. Um indício claro disso é a autoria da ação legal contra a retirada de uma das faixas do movimento, colocada em um viaduto: quem move a ação são advogados umbilicalmente ligados ao PSOL. Os lemas do partido (todos eles) também constam do cardápio de cada acampada. Quem coordenou o movimento na USP, por exemplo, foram o PSOL, PSTU e PCO. Muito menor vinculação têm eles com os movimentos realizados em outros países que com os entes que cito, em especial o PSOL, que foi apoiador de 1ª hora do movimento. As mobilizações e desmobilizações também obedecem a um processo articulado: começaram e acabaram juntas. Os temas e agenda de cada ‘acampada’, inclusive os palestrantes convidados, eram os mesmos. Isso é tubo de ensaio pra preparar megaprotestos na época da Copa e Jogos Olímpicos, e para massificar a agenda partidária: só isso. Não querem, de fato, mudar o sistema, já que não há proposta concreta a esse respeito. Os consensos nos acampamentos são forjados, já que há pautas e maioria preconstituídas. A idéia de ‘Democracia Real’ também consta no site do partido desde o ano passado, mas não passa disso. Na realidade, o centralismo e o dirigismo, bem como o vanguardismo, atuam em grande escala nesse processo que está longe de ser espontâneo e apartidário: só vedaram bandeiras de partido pra não dar na vista, mas o que importa é a mensagem.

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