Pelo segundo día consecutivo as forças de segurança israelenses atacaram a mesquita Al-Aqsa, templo islâmico situado na Jerusalém ocupada, onde já haviam entrado no domingo, atirando granadas, gás lacrimogêneo e tentando expulsar de lá os palestinos.
Os israelenses proibiram a entrada de todos os palestinos ao terceiro lugar mais sagrado do Islam, o que não é aceito pelos muçulmanos, que reagiram com pedras.
Foram cerca de 150 policíais israelenses, segundo a agência de notícias palestina Sama, que invadiram a mesquista no domingo, para em seguida permitir a entrada de 145 colonos judeus considerados extremistas e também o ministro da Agricultura de Israel, um dos mais radicais no governo.
Os palestinos temem que os judeus queiram violar, repartir ou destruir a Mezquita Al Aqsa e o Domo da Rocha, para construir alí um templo judeu, como já fizeram ao se apossarem e dividirem a mesquita de Abraão, em Hebrón.
Em defesa da mesquita, palestinos estão enfrentando como podem os soldados israelenses, e se ressentem da falta de ação imediata da comunidade internacional, apesar da grande repercussão.
Países como a Jordânia e o Egito, e a própria Autoridade Nacional Palestina, já advertiram para que Israel não ultrapasse a linha vermelha. Por enquanto, a defesa do direito palestino ao seu templo de fé é feita por mulheres que desafiam os soldados ostentando o Alcorão. A linha vermelha está sendo claramente ultrapassada.
Fotos: Resumen Latinoamericano