Trabalhadores de todo o país pretendem parar suas atividades no próximo dia 29 de maio (sexta-feira), definido por um conjunto de organizações como o “Dia de Paralisação Nacional contra a Terceirização, as Medidas Provisórias 664 e 665 e o Ajuste Fiscal, e em Defesa dos Direitos e da Democracia.”
A presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-MG), Beatriz Cerqueira, aponta a importância da unidade na luta e avalia que o atual Congresso, extremamente conservador, dificultará a votação de pautas de interesse dos trabalhadores.
Além da CUT, convocam a paralisação as centrais CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Nova Central, UGT (União Geral dos Trabalhadores), CSP-Conlutas e Força Sindical. Outras organizações como o Movimento Mundo do Trabalho contra a Precarização, MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens) e Levante Popular da Juventude também participam dos protestos.
Os sindicatos têm divulgado que a mobilização do dia 29 pode ser considerada também uma “etapa de preparação” para uma greve geral no país.