A área central da Vila Olímpica, cercada por uma pista de cooper, foi o mais alegre e escaldante local de encontros do Fórum Mundial da Educação em Nova Iguaçu.
Ao lado da Escola Monteiro Lobato, cujas salas foram ocupadas por oficinas autogestionadas de todo tipo, e grudado no ginásio onde se deu o credenciamento, era no grande pátio que todo mundo circulava.
Entre debates e oficinas de dança e teatro, ora em um canto hora noutro, as pessoas andavam atrás de informações e de artesanatos e atrás de entender a feira de economia solidária, uma atividade que já é marca dos eventos do Fórum Social Mundial.
As pessoas também circulavam atrás de água – filas para as bancadas de distribuição de água potável – e neste sábado, particularmente, atras das bolsas de pano brancas ou verdes com o logotipo do FME. Ficaram prontas um dia após a marcha de abertura em Nova Iguaçu e cada participante voltava ao credenciamento para buscar a sua.
Sendo terceiro dia de Fórum, já eram muitos e muitas os que reconheciam novas/os amigas/os no burburinho, e continuavam as conversas interrompidas antes – sem concluí-las outra vez. Era também véspera do encerramento do encontro, e todo mundo parecia ter ainda uma agenda pra cumprir e alguém pra alcançar antes que cada qual suma de um lado.
Algumas centenas de metros além, no Centro Social São Vicente, parecia Nordeste. Maracatú, côco, alfaias e tambores feitos à mão puxaram a oficina de dança do Grupo Eremin – de Osasco – durante a tarde. E quando a oficina terminou, a dança não. O grupo e toda uma ala de novas e novos passistas saiu às ruas e foi levando aquela música e dança para algum lugar.