A notícia foi dada pelo prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias, em sua fala de despedida do Fórum Mundial de Educação, na festa de encerramento do evento.
“De belas palavras o inferno está cheio”, disse o prefeito, referindo-se às suas próprias promessas de fazer de Nova Iguaçu uma “cidade educadora” e colocar em prática os princípios e propostas do evento.
O retorno do FME, segundo ele, terá o sentido de conferir se as coisas foram feitas de fato. Mas também de dar prosseguimento à intensa mobilização em torno do tema da educação que a realização do fórum na cidade provocou.
Esses dois anos, segundo o prefeito, serão oportunidade para que os movimentos sociais de toda a Baixada Fluminense se articulem com as lutas da educação e pressionem todas as instâncias de governo para que o salto seja dado.
Lindberg falou do sofrimento da cidade com a violência e também da história de resistência da cidade, dos tempos em que o bispo Adriano Hipólito era perseguido pela ditadura militar à manha chuvosa deste domingo, quando apesar das águas torrenciais sobre a cidade, familiares de pessoas mortas na chacina de 31 de Abril do ano passado saíram à rua para a caminhada em memória de seus parentes e para pedir justiça.
“Vocês não sabem a semente que este fórum está plantando aqui”, disse o prefeito.