Fazer política

“A re-configuração do campo democrático e popular e a busca de novas
formas de se pensar e fazer política”, debate promovido pelo Fórum Nacional de Participação Popular, na manhã de hoje (sexta, 21/04), ressaltou a necessidade de uma reforma política ampla capitaneada pela ação múltipla e não fragmentada dos vários sujeitos políticos.

A deputada federal pelo PSB, Luíza Erundina, foi enfática ao dizer que os partidos ideológicos devem superar a estratégia direitista que visa
eliminá-los e junto com os movimentos sociais retomar as bandeiras da
Constituição de 88, ampliando-as e preservando-as. Para ela, a
regulamentação do artigo 14 que prevê a democracia participativa é questão central neste desafio.

Representando o SOS Corpo Instituto Feminista para a Democracia e a
Associação de Mulheres Brasileiras, Carmem Silva enumerou vários sinais positivos na caminhada dos movimentos sociais em relação a uma participação direcionada e plural. “As quebradeiras de coco são emblemáticas neste sentido, elas falam de novas formas da relação capital/trabalho incluindo a questão de gênero; os movimentos da juventude, hip hop e negros, abordam a questão política e a questão do uso sustentado e democrático da água entrou na agenda pública”. Carmem traduziu as várias faces desta movimentação contínua como uma colcha de retalhos justaposta, circular e giratória.

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