A dança circular nasceu muito antes do que o samba e o rock, com raízes nas mais diversas culturas em todos os cantos do mundo.
Alguns povos a dançavam para que as colheitas fossem fartas e as caçadas bem sucedidas. Outros para que seus maridos voltassem a salvo do mar. Outros, ainda, para agradecer pelo tempo bom que enfrentaram, mas todas elas tem em comum a vontade de se comunicar com os deuses.
A ETEC – Presidente Vargas trouxe ao fórum a importância das danças circulares na atualidade: o auto-conhecimento. “As pessoas vivem em tamanha correria nos dias de hoje que a percepção de si mesmo foi perdida” conta a professora Sônia Toka. A dança vem proporcionar ao indivíduo a possibilidade do conhecimento de seu próprio corpo e mente, sendo veículo para uma cultura de paz.
A dança vem sendo introduzida na rotina dos alunos da ETEC nas aulas de educação física e projeto com o intuito de brecar a corrida insana ao vestibular e dar aos alunos um momento de se conectar com o mundo ao seu redor.
A professora ressalta também “A dança não precisa ser um fim, mas sim um pulo para um leque de possibilidades”, enfatizando a importância da multidisciplinaridade na educação.
A palestra “As danças circulares na formação do ser humano” será ainda exibida no dia 15 de setembro, no Fórum Infanto-Juvenil na escola Francisco Ferreira Lopes a partir das nove da manhã, e é uma boa pedida par aqueles que apreciam diversidade cultural.