A barragem com 12,7 milhões de metros cúbicos de rejeitos e 86m de altura (um prédio de 28 andares) acumulava metais pesados, resíduos de ferro e sílica, sedimentos tóxicos que causam graves danos humanos e ambientais (https://bit.ly/2i1RUbv, https://bit.ly/2MHCDte).
Sabia-se do risco: em dezembro, o Ibama tinha alertado sobre a possibilidade de rompimento (https://glo.bo/2FRC3bL) e seu aviso não foi levado em consideração. Em reunião decisiva, só um voto foi contrário entre sete favoráveis à demanda da Vale, garantindo licença para a continuidade de operações. Não levaram em conta o risco à vida dos trabalhadores e também dos moradores de Brumadinho, além de todo esse lixo tóxico contaminar toda a água da bacia do Paraopeba que cobre 48 cidades, com população que ultrapassa 1,3 milhão de pessoas (https://bit.ly/2G6GVJ6).
A lama agora avança a 1km/hora e tem possibilidade ainda de chegar no rio São Francisco, caso as barragens da Usina Hidrelétrica Retiro Baixo e de Três Marias não consigam segurar os rejeitos (https://glo.bo/2RX6X8Q).
A barragem que rompeu em Brumadinho era de “alteamento a montante” (que utiliza os próprios rejeitos na sua construção, como era a barragem de Mariana) e não era segura. Existem 130 barragens assim no país (https://glo.bo/2MAtGSa).
Saiba mais:
“Peso da mineração se impõe em Minas e trava regulação mesmo após Mariana” – El País, 27/01/2019: https://bit.ly/2RmdDIG
“A barragem da Vale que rompeu em Brumadinho é igual a de Mariana” – G1, 28/01/2019: https://glo.bo/2MAtGSa
“Cidades afetadas na Bacia do Rio Paraopeba” – Correio Braziliense, 25/01/2019: https://bit.ly/2G6GVJ6
“Serviço Geológico indica possibilidade de lama chegar ao rio São Francisco”- G1, 28/01/2019: https://glo.bo/2RX6X8Q
“Metais Pesados: Um Perigo Eminente” – USP: https://bit.ly/2i1RUbv