Slow Food no Brasil

O movimento Slow Food surgiu na Itália em 1989 como contraponto ao fast-food, mas vai muito além disso: é uma associação internacional que reúne pessoas apaixonadas por gastronomia, comunidades de pequenos produtores de alimento, acadêmicos, chefs de cozinha, cozinheiros e gourmets. Realiza diversas ações para preservação da biodiversidade e pela adoção do consumo consciente. É um movimento que celebra o prazer de se alimentar, valoriza os modos tradicionais de se preparar os alimentos e brinda a variedade e a qualidade da comida. Hoje o Slow Food conta com mais de 80 mil associados em 120 países.

“O consumidor orienta o mercado e a produção com suas escolhas e, aumentando sua consciência sobre estes processos, ele ou ela assumem um novo papel.”
Trecho do Manifesto Slow Food pela qualidade do alimento.

O Slow Food Brasil lançou seu site www.slowfoodbrasil.com para divulgar suas ações no país; estimular que mais pessoas se envolvam e se associem; e para reforçar ainda mais os laços entre os consumidores, pesquisadores, ecogastrônomos, chefs de cozinha e produtores de alimento.

Dentre as principais ações para preservação da biodiversidade, estão os programas Fortalezas e Arca do Gosto que protegem e promovem produtos brasileiros como: Arroz Vermelho, Babaçu, Bergamota Montenegrina, Castanha de Baru, Farinha de Batata Doce Krahô, Feijão Canapu, Pirarucu, Guaraná Nativo Sateré-Mawé, Marmelada de Santa Luzia, Néctar de Abelhas Nativas Sateré-Mawé, Palmito Juçara e Umbu.

No Brasil, os Convivia – núcleos locais do Slow Food – estão presentes nas cidades de Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Belém (PA), Fortaleza (CE), Florianópolis (SC), Pirenópolis (GO), Montes Claros (MG), Piracicaba (SP) e Tiradentes (MG).

Além dos Convivia, existem hoje 59 comunidades do alimento distribuídas em todas as partes do país, indo desde a comunidade de produtores e processadores de cupuaçu em Ouro Preto do Oeste (Rondônia) até a comunidade de produtores de frutas em Pareci (Rio Grande do Sul), passando pela comunidade do Parque Indígena do Xingu (Mato Grosso), pelos produtores de fava da Comunidade Quilombola Canta Galo (Maranhão) ou pelos Promotores dos Recursos da Mata Atlântica, no Vale da Ribeira (São Paulo).

Essas comunidades, junto com acadêmicos e chefs de cozinha formam a rede Terra Madre no Brasil – rede que se formou a partir do evento Terra Madre 2006 (Turim, Itália) e que fará seu encontro nacional em outubro de 2007 em Brasília.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *