Sindjors promove oficina sobre violências contra as mulheres jornalistas

O evento será pela plataforma Google Meet, com duração de uma hora, das 19h30min às 20h30min.

As inscrições estão abertas, são gratuitas, e devem ser feitas para secretaria@jornalistasrs.org , contendo o nome completo e o contato telefônico/ WhatsApp das jornalistas para o recebimento do linck da plataforma online que será disponibilizado 15 minutos antes do evento começar. O prazo final para se inscrever é 26/08.

A parceria que ocorre com o Escritório de assistência jurídica feminista foi constituída, no início deste ano, para a defesa de mulheres jornalistas, que são atingidas por atos de violências variadas e não conseguem denunciar o que sofrem em seus ambientes domésticos, nos espaços de trabalho e, igualmente, quando fazem coberturas de eventos públicos. Embora, em seus dias de exercício jornalístico, as profissionais da imprensa divulguem notícias sobre assassinatos de mulheres, vítimas de violência doméstica, abusos sexuais e, também, violência patrimonial.

A constatação, no entanto, não é fato novo, como aponta o relatório Mulheres jornalistas e liberdade de expressão publicado pela Relatoria Especial para a Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e com a mesma avaliação do parceiro do Sindjors, para casos de violência contra profissionais da comunicação, associadas e não associadas.

De acordo com a pesquisa da Comissão Interamericana, a violência contra as jornalistas revela “um padrão de discriminação estrutural, que tem suas raízes em conceitos relacionados à inferioridade e subordinação da mulher”. O relatório examina a violência física contra mulheres jornalistas, bem como o assédio online e dentro das redações.

A Oficina será feita pela advogada Soraia Mendes, pós-doutora em Teorias Jurídicas Contemporâneas pela UFRJ, doutora em Direito, Estado e Constituição pela UNB, mestra em Ciência Política pela UFRGS, Consultora da Comissão Nacional de Direitos Humanos do Conselho Federal da OAB. Foi coordenadora nacional do Comitê Latino Americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos das Mulheres – CLADEM/BRASIL (2016 a 2019) e é autora de obras de referência para a defesa dos direitos das mulheres, dentre as quais “Crimi nologia Feminista: novos paradigmas” (Editora Saraiva) e “Processo Penal Feminista” (Editora Atlas).

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