Reflexões sobre a ocupação policial em comunidades no Rio de Janeiro

Foto: centralmidia.org

Luis Eduardo Soares

A crise no Rio e o pastiche midiático

Sempre mantive com jornalistas uma relação de respeito e cooperação. Em alguns casos, o contato profissional evoluiu para amizade. Quando as divergências são muitas e profundas, procuro compreender e buscar bases de um consenso mínimo, para que o diálogo não se inviabilize. Faço-o por ética –supondo que ninguém seja dono da verdade, muito menos eu–, na esperança de que o mesmo procedimento seja adotado pelo interlocutor. Além disso, me esforço por atender aos que me procuram, porque sei que atuam sob pressão, exaustivamente, premidos pelo tempo e por pautas urgentes. A pressa se intensifica nas crises, por motivos óbvios. Costumo dizer que só nós, da segurança pública (em meu caso, quando ocupava posições na área da gestão pública da segurança), os médicos e o pessoal da Defesa Civil, trabalhamos tanto –ou sob tanta pressão– quanto os jornalistas.

Digo isso para explicar por que, na crise atual, tenho recusado convites para falar e colaborar com a mídia:

Leia mais: http://luizeduardosoares.blogspot.com/2010/11/crise-no-rio-e-o-pastiche-midiatico.html?spref=fb

Marcelo Freixo

Violência é caso para inteligência

Quero conversar com os demais deputados para chamar a atenção para algumas coisas que fogem a obviedade. É claro que a situação no Rio é uma situação delicadíssima, inaceitável. Todos nós sabemos disso, mas cabe ao Parlamento um debate um pouco mais profundo, do que necessariamente faz, ou fazem os meios de comunicação. E, nesse sentido, quero pontuar algumas coisas. Primeiro, a venda fácil da imagem de que o Rio de Janeiro está em guerra. Quero questionar essa ideia de que o Rio está em guerra

Leia mais: http://www.marcelofreixo.com.br/site/noticias_do.php?codigo=114

Eduardo Tomazine Teixeira

Unidades de Polícia Pacificadora: O que são, a que anseios respondem e quais desafios colocam aos ativismos urbanos? – 1.ª Parte

Foi inaugurada, no dia 19 de dezembro de 2008, a primeira Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do município do Rio de Janeiro, na favela Santa Marta, na Zona Sul da cidade. Quais impactos elas trazem às favelas ocupadas? Que papel elas desempenham na produção do espaço urbano carioca e, finalmente, quais implicações trazem para a práxis dos ativismos urbanos?

Leia mais: http://passapalavra.info/?p=25554

Gustavo Barreto

O jornalismo desonesto e o mito do “crime organizado”

O “Jornal da Globo” fechou com chave de ouro o dia de uma emissora empenhada em assustar e desinformar o público, enquanto outras emissoras e rádios acompanharam a tática do pânico. A velha técnica do “Mantenham a calma” seguido de imagens impactantes da violência no Rio de Janeiro é a melhor forma, do ponto de vista da cultura do medo que tenta se impor, de pôr em ação esse objetivo. É como você dizer “Fique à vontade” quando recebe alguém pouco conhecido em sua casa, provocando o efeito contrário. Neste caso é bem pior: trata-se do imaginário social de um conjunto de milhões de brasileiros que está em jogo. E neste caso há consequências políticas.

Leia mais: http://www.consciencia.net/o-jornalismo-desonesto-e-o-mito-do-crime-organizado/

Rogerio Dultra dos Santos

Política de Guerra e Forças Armadas no Rio de Janeiro

Os enunciados da mídia televisiva reforçam a idéia da luta do bem contra o mal. A radicalização pretende justificar o retorno das Forças Armadas ao cenário político na cidade do Rio de Janeiro. Nada mais falacioso.
A possibilidade de radicalização da barbárie é infinita e o discurso iluminista que roga por dias melhores engana também ao acreditar no progresso constante e inflexível da vida social.

Leia mais: http://opasmado.blogspot.com/2010/11/politica-de-guerra-e-forcas-armadas-no.html

Max Gonzaga

Classe Média

Ponto de Equilíbrio

O que eu vejo

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