Sonhos são muitas vezes utópicos. E como Utopias eles nos trazem construções onde a solidariedade entre os homens será, afinal, retomada.
Sonhos também são Utopias onde o Estado se reestruturará em função das necessidades das maiorias, onde a ciência e a razão voltarão a iluminar corações e mentes.
E Utopias significam lugares e situações idealizados que não o são no agora, mas que podem ser construídos num futuro. Afinal, Utopias são horizontes de vida, sem os quais a própria Vida perde seu sentido! Sonhar é sempre preciso, essencial!
No entanto, em tempos de Sociedade Líquida, diria Bauman, “sonhos quando mal sonhados degeneram em incêndios”, pesadelos como já nos avisara Maiakovski.
E nos incêndios nos espreita a Distopia, a própria antítese da Utopia.
Na expressão do The New Yorker as literaturas distópicas são “ficções, sim; irrealidades, jamais! ”.
Nesse nosso trabalho visitaremos trabalhos literários dito distópicos. Procuraremos como o “Admirável Mundo Novo”, tomado por empréstimo dos lábios de Próspero, protagonista de “A Tempestade” de Shakespeare, será construído, numa realidade que tenta sufocar o indivíduo humanizado.
Carlos Russo Jr
Convidamos à leitura de nosso ensaio em: www.proust.com.br/blog
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