A responsabilidade sobre a família deve ser de todos. Mulheres, homens, Estado e até de empresas. A afirmação foi feita na segunda-feira (26/07) pela coordenadora da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Márcia Vasconcelos, durante abertura de uma oficina sobre: Igualdade de Gênero e Equilíbrio entre Trabalho e Família nas Empresas, em Brasília. O evento acontecerá até quinta-feira (29/07).
Para ela, quando todos os setores da sociedade entenderem que a redistribuição das atividades é necessária, todos vão ganhar. As empresas com maior produtividade e até as famílias, com melhor qualidade de vida e satisfação da mulher em realizar suas funções.
“Nós estamos no mercado de trabalho e não queremos sair. Mas, neste momento, estamos invisíveis. Precisamos de projetos e de políticas que atendam às nossas necessidades”, disse Eunice de Morais, coordenadora de projetos da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres.
Segundo pesquisa no País, de 2008, da OIT, entre os 97 milhões de pessoas no mercado de trabalho, 43% são mulheres, que gastam 20 horas semanais com afazeres domésticos, em média, enquanto os homens somente 9 horas.
A coordenadora lembrou que está previsto para ser votado na Câmara, na terça-feira (03/08), texto sobre a igualdade salarial no mercado de trabalho.
Com Agência Brasil
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