O Brasil vive hoje uma escalada no aumento do número de células neonazistas, com a explosão de discursos que exaltam a ideologia de ultradireita nos meios digitais, assim como crescimento do crime organizado de apologia ao nazismo.
Temos, entretanto, uma forte herança histórica nazifascista, alicerçada no anti-intelectualismo, na violência e no racismo estrutural.
Fundado em Santa Catarina, em 1928, o partido de Hitler no Brasil chegou a ser o maior Partido Nazista fora da Alemanha. O jornal nazista “Deutscher Morgen” (“Aurora Alemã”) se encarregou de apregoar por todos os cantos de nossa Pátria a exclusão de raças “inferiores” e grupos sociais como judeus, ciganos, homossexuais, comunistas e portadores de deficiência.
Grande parte da repulsa do Partido Nazista se direcionava também a negros e miscigenados, que compunham nossa própria identidade nacional.
Na década de 1930, outro movimento estava em crescimento no país. A Ação Integralista Brasileira, organização política que compartilhava os mesmos preceitos do nazi-fascismo: nacionalismo, antissemitismo, combate ao comunismo e ao liberalismo.
“Tragicamente, depois de décadas nas sombras, os neonazistas e suas ideias agora estão ganhando popularidade”, declarou o chefe da ONU em janeiro de 2021.
Bolsonaro e seu entorno estão entre seus maiores líderes.
Carlos Russo Jr.
Convidamos a leitura de nosso ensaio em:https://www.proust.com.br/post/o-regurgitar-do-nazi-fascismo-no-brasil