Integrantes da Coordenação Nacional de Entidades Negras (CONEN), União Nacional de Negros pela Igualdade (UNEGRO), Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira (CENARAB) estão entre as redes e entidades do movimento social e sindicais brasileiras que assinam manifesto pedindo apuração do conteúdo do dossiê cuja existência monopolizou a atenção da midia durante a última fase das eleições presidenciais. A informação é da agência Adital.
O manifesto tem a adesão de integrantes de mais de 70 movimentos e é assinado individualmente por membros das entidades representativas, segundo o presidente de CUT nacional, João Felício, um dos signatários. “Reivindicamos a apuração plena dos fatos e que se investigue o conteúdo das denúncias, para sermos justos, democráticos e éticos, sem aceitar uma lógica de dois pesos, duas medidas”, acrescentou.
Ao contrario da tendência da mídia, que minimiza o conteúdo o dossiê e centra fogo na denúncia de tentativas de compra do material, as organizações querem saber também o que tornaria este material tão importante a ponto de interferir no quadro eleitoral e, ao mesmo tempo, tão ameaçador para ser empurrado para debaixo do tapete.
O dossiê, até onde foi divulgado, ajudaria a elucidar a formação, atuação e envolvidos na máfia dos sanguessugas – grupo de parlamentares que utilizava emendas ao orçamento destinadas a compra de ambulancias a preços superfaturados como forma de angariar fundos dos cofres públicos. A mafia teria começado a atuar durante o governo tucano, na gestão do então ministro da Saúde, José Serra, e prosseguido durante o governo do PT.
No entanto, o noticiário tende a conferir aos suspeitos de envolvimento com a mafia dos sanguessugas a condição de vítimas, como se a sociedade brasileira não estivesse interessada em conhecer o conteúdo (que incriminaria pessoas do PSDB/PFL)mas apenas em punir os que tentaram comprar o material (pessoas do PT).
Para o presidente da CUT, a grande maioria do povo brasileiro já percebeu a tentativa de manipulação do episódio.
Segundo a agência Adital, assinam o manifesto dirigentes e militantes de entidades dos movimentos sociais, como a CUT, Central Geral dos Trabalhadores Brasileiros (CGTB), Força Sindical, União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), Coordenação Nacional de Entidades Negras (CONEN), União Nacional de Negros pela Igualdade (UNEGRO), Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira (CENARAB), Confederação Nacional das Associações de Moradores (CONAM), Central de Movimentos Populares (CMP), União Nacional por Moradia Popular (UNMP), Movimento Nacional de Luta por Moradia (MNLM), Movimento de Evangélicos Progressistas (MEP), União Brasileira de Mulheres (UBM), Marcha Mundial das Mulheres, entre outras entidades.
O que tem no dossiê?
O,conteúdo do dossiê é que todo povo brasileiro quer saber agora,se fala em escândulo no governo Lula,mas acho tem que investigar a fundo tudo isto,sem poupar minguém,o povo tem ficar sabendo de tudo que se passa no Brasil tão democrático e livre para ir e vir