Vivemos hoje em um mundo onde os valores herdados da história da civilização estão colocados em cheque. Caminhamos, na verdade, em direção a uma bifurcação na estrada da vida, tal qual ocorre nas ambíguas escolhas dos Heróis das Tragédias Gregas: podemos seguir pelo lado da barbárie, que é o natural, inerente à dinâmica do capitalismo (aliás, recordemos Lacan que afirma ser o capitalismo uma espécie arquetípica do subconsciente), ou caminhar para um outro lado, tão complexo quanto novo e inseguro, uma trilha que conduza ao Renascer da Humanidade e de seus valores.
A Tragédia Grega coloca em cena uma montagem que visa, no fundo, esclarecer a existência humana e seu destino. Nesse sentido é importante revisita-la!
A verdadeira matéria que constitui a Tragédia é o pensamento social em efervescência nas cidades gregas, especialmente o pensamento jurídico em pleno trabalho de construção.
Carlos Russo Jr.
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